Juros caem em meio a revisões em baixa para a inflação
A revisão para baixo das expectativas de inflação contidas na Pesquisa Focus do Banco Central ajudaram no movimento dos juros mais curtos
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h32.
São Paulo - As taxas futuras de juros de curto prazo deram prosseguimento ao movimento de baixa visto nos últimos dias, diante dos recentes indicadores de atividade e de inflação no Brasil. O dólar em alta até chegou a limitar o movimento dos juros, mas foi insuficiente para que o mercado continuasse aumentando as fichas na redução do ritmo de aperto monetário, para 0,25 ponto porcentual.
No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 (28.840 contratos) tinha taxa de 10,560%, igual ao ajuste de sexta-feira.
O DI com vencimento em janeiro de 2015 (205.870 contratos) recuava para a mínima de 11,31%, de 11,38% no ajuste de sexta-feira. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (99.485 contratos) tinha taxa de 12,68%, de 12,65%. o DI para janeiro de 2021 (6.530 contratos) tinha taxa de 13,17%, de 13,10%.
A revisão para baixo das expectativas de inflação contidas na Pesquisa Focus do Banco Central ajudaram no movimento dos juros mais curtos. Segundo a Focus, as projeções do mercado para o IPCA em 2014 caíram de 6,00% para 5,89%; para a expansão do PIB em 2014 desaceleraram de 1,91% para 1,90%; para a taxa Selic no fim de 2014 subiram de 11,00% para 11,25%; para a taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Copom de fevereiro seguiram em 10,75%; e para a taxa de câmbio no fim de 2014 continuaram em R$ 2,47.
A chance de uma elevação mais branda da Selic, de 0,25 ponto porcentual, na reunião do Copom de fevereiro voltou a ser cogitada já na semana passada, em função de um IPCA mais comportado em janeiro (+0,55%) e do fraco resultado da produção industrial de dezembro (-3,5%).
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou desaceleração na primeira quadrissemana de fevereiro, para 0,96%, de 0,99% na leitura anterior.
Vale notar, no entanto, que o dólar interrompeu uma sequência de quatro sessões de baixas e fechou em alta nesta segunda-feira. A valorização da moeda, que renovou máximas na reta final do pregão, foi impulsionada por temores em relação à situação econômica de países emergentes e pela cautela antes do discurso da nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, amanhã. No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$ 2,4070, uma alta de 1,18%.
São Paulo - As taxas futuras de juros de curto prazo deram prosseguimento ao movimento de baixa visto nos últimos dias, diante dos recentes indicadores de atividade e de inflação no Brasil. O dólar em alta até chegou a limitar o movimento dos juros, mas foi insuficiente para que o mercado continuasse aumentando as fichas na redução do ritmo de aperto monetário, para 0,25 ponto porcentual.
No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 (28.840 contratos) tinha taxa de 10,560%, igual ao ajuste de sexta-feira.
O DI com vencimento em janeiro de 2015 (205.870 contratos) recuava para a mínima de 11,31%, de 11,38% no ajuste de sexta-feira. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (99.485 contratos) tinha taxa de 12,68%, de 12,65%. o DI para janeiro de 2021 (6.530 contratos) tinha taxa de 13,17%, de 13,10%.
A revisão para baixo das expectativas de inflação contidas na Pesquisa Focus do Banco Central ajudaram no movimento dos juros mais curtos. Segundo a Focus, as projeções do mercado para o IPCA em 2014 caíram de 6,00% para 5,89%; para a expansão do PIB em 2014 desaceleraram de 1,91% para 1,90%; para a taxa Selic no fim de 2014 subiram de 11,00% para 11,25%; para a taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Copom de fevereiro seguiram em 10,75%; e para a taxa de câmbio no fim de 2014 continuaram em R$ 2,47.
A chance de uma elevação mais branda da Selic, de 0,25 ponto porcentual, na reunião do Copom de fevereiro voltou a ser cogitada já na semana passada, em função de um IPCA mais comportado em janeiro (+0,55%) e do fraco resultado da produção industrial de dezembro (-3,5%).
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mostrou desaceleração na primeira quadrissemana de fevereiro, para 0,96%, de 0,99% na leitura anterior.
Vale notar, no entanto, que o dólar interrompeu uma sequência de quatro sessões de baixas e fechou em alta nesta segunda-feira. A valorização da moeda, que renovou máximas na reta final do pregão, foi impulsionada por temores em relação à situação econômica de países emergentes e pela cautela antes do discurso da nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, amanhã. No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$ 2,4070, uma alta de 1,18%.