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JURO-DI sobe com dados internos mais fortes, melhora de mercados

Por Vanessa Stelzer SÃO PAULO, 17 de setembro (Reuters) - As projeções de juros operavam em alta nesta sexta-feira, em meio a dados econômicos mais fortes internamente e à melhora do mercado internacional. Às 10h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 11,45 por cento, contra 11,40 por cento no ajuste da […]

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2010 às 07h17.

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO, 17 de setembro (Reuters) - As projeções de juros
operavam em alta nesta sexta-feira, em meio a dados econômicos
mais fortes internamente e à melhora do mercado internacional.

Às 10h15, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI)
janeiro de 2012 projetava 11,45 por cento, contra
11,40 por cento no ajuste da véspera.

O DI janeiro de 2013 estava em 11,84 por cento,
ante 11,78 por cento na quinta-feira.

"Ontem começou um movimento de alta, de ajuste das taxas
(após quedas recentes), com a curva ganhando prêmio... O Caged
veio forte ontem e hoje a inflação veio acelerando. E lá foram,
o mercado está melhorando um pouco", disse Flávio Serrano,
economista sênior do BES Investimento.

Na quinta-feira, dados do Caged mostraram que a criação de
empregos formais no Brasil foi recorde para o mês de agosto.

Apesar de o mercado estar mais atento a números de
atividade, já que a inflação está passando por alguns impactos
pontuais, como o reajuste do minério no atacado, os
investidores analisaram dois índices de preços nesta manhã.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 1,12 por cento
em setembro, após alta de 0,46 por cento em agosto. Analistas
ouvidos pela Reuters previam 1,15 por cento, segundo a mediana
de 10 respostas que ficaram entre 1,10 e 1,23 por cento
[ID:nN17120092]. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São
Paulo avançou 0,21 por cento na segunda quadrissemana de
setembro, após aumento de 0,15 por cento na primeira e previsão
mediana do mercado de 0,18 por cento [ID:nN17114534.

"A gente tem dois riscos. Um é o doméstico, o o balanço
entre atividade e inflação, e outro é o risco lá de fora, sobre
como vai ocorrer a recuperação e se ela vai gerar risco
inflacinário", acrescentou Serrano.

"Ninguém imagina que o BC suba juro (Selic) neste ano. A
discussão fica sobre o ano que vem, e muitos preveem uma alta
no primeiro trimestre de 2011."

Nesta sessão, os mercados acionários internacionais
apontavam leves ganhos e o dólar caía ante o real. Melhora nas
bolsas indica otimismo e uma melhor visão sobre a recuperação
econômica.

(Edição de Silvio Cascione)

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