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Juro de bônus português é o menor desde abril

Os papéis foram emitidos a um rendimento de 4,346%, contra 4,873% no leilão anterior, realizado em 7 de dezembr

A demanda superou a quantia ofertada em 2,4 vezes, contra proporção de 2,0 no leilão anterior (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 11h20.

Lisboa - Os custos de financiamento de curto prazo do governo de Portugal caíram ao menor nível desde abril em um leilão nesta quarta-feira, mostrando melhora na opinião dos investidores sobre o país resgatado graças a cortes no Orçamento, embora permaneça exposto ao curso mais amplo da crise da zona do euro.

A agência de dívida IGCP vendeu 1 bilhão de euros (1,31 bilhão de dólares) em títulos de três meses no primeiro leilão do ano, atingindo o topo da faixa de oferta.

Os papéis foram emitidos a um rendimento de 4,346 por cento, contra 4,873 por cento no leilão anterior, realizado em 7 de dezembro.

O rendimento foi o menor desde o juro de 4,046 por cento pago em 20 de abril, pouco antes que Portugal começasse a receber financiamento do socorro de 78 bilhões de euros oferecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que impôs uma dura austeridade fiscal ao país altamente endividado.

"Embora o rendimento ainda esteja alto, é óbvio que o risco de Portugal está diminuindo. Eu acho que os investidores estão começando a ver que Portugal está implementando as medidas de austeridade e que só precisa de tempo para dar continuidade a elas e ser bem sucedido", disse Filipe Silva, gestor de dívida do Banco Carregosa.

A demanda superou a quantia ofertada em 2,4 vezes, contra proporção de 2,0 no leilão anterior.

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Lisboa - Os custos de financiamento de curto prazo do governo de Portugal caíram ao menor nível desde abril em um leilão nesta quarta-feira, mostrando melhora na opinião dos investidores sobre o país resgatado graças a cortes no Orçamento, embora permaneça exposto ao curso mais amplo da crise da zona do euro.

A agência de dívida IGCP vendeu 1 bilhão de euros (1,31 bilhão de dólares) em títulos de três meses no primeiro leilão do ano, atingindo o topo da faixa de oferta.

Os papéis foram emitidos a um rendimento de 4,346 por cento, contra 4,873 por cento no leilão anterior, realizado em 7 de dezembro.

O rendimento foi o menor desde o juro de 4,046 por cento pago em 20 de abril, pouco antes que Portugal começasse a receber financiamento do socorro de 78 bilhões de euros oferecido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), que impôs uma dura austeridade fiscal ao país altamente endividado.

"Embora o rendimento ainda esteja alto, é óbvio que o risco de Portugal está diminuindo. Eu acho que os investidores estão começando a ver que Portugal está implementando as medidas de austeridade e que só precisa de tempo para dar continuidade a elas e ser bem sucedido", disse Filipe Silva, gestor de dívida do Banco Carregosa.

A demanda superou a quantia ofertada em 2,4 vezes, contra proporção de 2,0 no leilão anterior.

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