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Juro cai e se aproxima de cenário com Selic a 7,5%

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 estava em 7,66%, de 7,72% no ajuste anterior

Pregão da Bovespa: o mercado externo abriu o dia no terreno negativo (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 17h24.

São Paulo - A insistência alemã em uma união fiscal da zona do euro e contra a adoção dos eurobônus, pelo menos agora, levou os investidores a encarar com ceticismo o resultado da cúpula europeia nesta semana e provocou um movimento consistente de aversão ao risco, que derrubou os ativos de risco e também as taxas futuras, sobretudo mais longas.

Além disso, a redução para abaixo de 5% das perspectivas para a inflação neste ano e o novo recuo das expectativas para o PIB, conforme mostrou a pesquisa Focus, indicam a continuidade do afrouxamento monetário. Nesse ambiente, a curva de juros se aproximou das estimativas dos economistas ouvidos na pesquisa do Banco Central em relação à Selic, de que a taxa básica terminará 2012 em 7,50%.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (167.820 contratos) estava em 7,66%, de 7,72% no ajuste anterior. A taxa projetada pelo DI janeiro de 2014 (236.650 contratos) recuava para 7,95%, de 8,05% na sexta-feira. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (65.785 contratos) marcava mínima de 9,31%, de 9,46% no pregão anterior, enquanto o DI janeiro de 2021 (4.735 contratos) cedia para 9,92%, de 10,05% no ajuste anterior.


O mercado externo abriu o dia no terreno negativo. E o principal fator foi a ausência de expectativas com a cúpula da União Europeia (UE), que acontece na quinta e sexta-feira. Nesta segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou preocupação sobre a possibilidade de a cúpula centrar foco novamente em mecanismos para compartilhamento de dívida, deixando de lado o debate sobre o controle dos orçamentos.

Também nesta segunda-feira, o governo da Espanha fez o pedido formal para que a União Europeia ajude a reestruturar o debilitado setor bancário do país, informou o Ministério de Finanças em um comunicado. Mas o texto não especificou a cifra da ajuda necessária. Para piorar, há informações de que a Moody's planeja anunciar um grande rebaixamento de ratings de bancos da Espanha no fim do dia, afirmou o jornal espanhol Expansión, citando fontes do setor bancário.

No âmbito doméstico, a pesquisa Focus mostrou que a projeção para o IPCA deste ano recuou de 5,00% para 4,95% - esta é a primeira vez desde 25 de março de 2011 que as expectativas para a inflação oficial ficam abaixo de 5%. Para 2013, a previsão para o IPCA cedeu de 5,54% para 5,50%. Também houve revisão em baixa dos prognósticos para o PIB em 2012, que passou de 2,30% para 2,18%. A mediana das projeções para o PIB de 2013 caiu de 4,25% para 4,20%. Para a Selic, os analistas preveem que a taxa fique em 7,50% no fim deste ano.

E a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,16% na terceira quadrissemana de junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na segunda quadrissemana do mês, encerrada em 15 de junho, o IPC-S chegou a 0,28%.

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São Paulo - A insistência alemã em uma união fiscal da zona do euro e contra a adoção dos eurobônus, pelo menos agora, levou os investidores a encarar com ceticismo o resultado da cúpula europeia nesta semana e provocou um movimento consistente de aversão ao risco, que derrubou os ativos de risco e também as taxas futuras, sobretudo mais longas.

Além disso, a redução para abaixo de 5% das perspectivas para a inflação neste ano e o novo recuo das expectativas para o PIB, conforme mostrou a pesquisa Focus, indicam a continuidade do afrouxamento monetário. Nesse ambiente, a curva de juros se aproximou das estimativas dos economistas ouvidos na pesquisa do Banco Central em relação à Selic, de que a taxa básica terminará 2012 em 7,50%.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (167.820 contratos) estava em 7,66%, de 7,72% no ajuste anterior. A taxa projetada pelo DI janeiro de 2014 (236.650 contratos) recuava para 7,95%, de 8,05% na sexta-feira. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (65.785 contratos) marcava mínima de 9,31%, de 9,46% no pregão anterior, enquanto o DI janeiro de 2021 (4.735 contratos) cedia para 9,92%, de 10,05% no ajuste anterior.


O mercado externo abriu o dia no terreno negativo. E o principal fator foi a ausência de expectativas com a cúpula da União Europeia (UE), que acontece na quinta e sexta-feira. Nesta segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou preocupação sobre a possibilidade de a cúpula centrar foco novamente em mecanismos para compartilhamento de dívida, deixando de lado o debate sobre o controle dos orçamentos.

Também nesta segunda-feira, o governo da Espanha fez o pedido formal para que a União Europeia ajude a reestruturar o debilitado setor bancário do país, informou o Ministério de Finanças em um comunicado. Mas o texto não especificou a cifra da ajuda necessária. Para piorar, há informações de que a Moody's planeja anunciar um grande rebaixamento de ratings de bancos da Espanha no fim do dia, afirmou o jornal espanhol Expansión, citando fontes do setor bancário.

No âmbito doméstico, a pesquisa Focus mostrou que a projeção para o IPCA deste ano recuou de 5,00% para 4,95% - esta é a primeira vez desde 25 de março de 2011 que as expectativas para a inflação oficial ficam abaixo de 5%. Para 2013, a previsão para o IPCA cedeu de 5,54% para 5,50%. Também houve revisão em baixa dos prognósticos para o PIB em 2012, que passou de 2,30% para 2,18%. A mediana das projeções para o PIB de 2013 caiu de 4,25% para 4,20%. Para a Selic, os analistas preveem que a taxa fique em 7,50% no fim deste ano.

E a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,16% na terceira quadrissemana de junho, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na segunda quadrissemana do mês, encerrada em 15 de junho, o IPC-S chegou a 0,28%.

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