Mercados

JSL aprova venda de até 23,47% da sua fatia na Movida em IPO

A Movida integra a Movida Participações, que administra as operações de aluguel de carros, venda de seminovos e de gestão de terceirização de frotas

Movida: criada em 2006 e adquirida pela JSL em 2013, integra a empresa Movida Participações (Divulgação)

Movida: criada em 2006 e adquirida pela JSL em 2013, integra a empresa Movida Participações (Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de janeiro de 2017 às 15h47.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2017 às 16h23.

São Paulo - A JSL aprovou, em reunião realizada ontem (13), a venda de até 23,47% de sua participação na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da locadora de veículos Movida.

A fatia correspondente a 33.330.337 ações e a alienação dos papéis foi deliberada por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições.

O pedido para o IPO da Movida foi protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 30 de novembro do ano passado.

A JSL destaca ainda, em ata publicada sobre a reunião, que será aprovada oportunamente pelo Conselho de Administração o preço de venda das ações, conforme acordado na data de precificação da Oferta, após a apuração do resultado do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), que será feito junto a investidores institucionais, no Brasil e no exterior.

Os bancos coordenadores da oferta da Movida são o Bradesco BBI, Morgan Stanley, BTG Pactual, Santander, BB Investimentos, Credit Suisse e XP.

A Movida, desde 2006 no mercado, foi adquirida em 2013 pela JSL. Atualmente, integra a empresa Movida Participações, criada em 2015 para administrar as operações de aluguel de carros, venda de seminovos e de gestão de terceirização de frotas de veículos leves.

Grupamento de ações

A Movida aprovou, em assembleia geral extraordinária, realizada ontem, o grupamento das 710.154.564 ações ordinárias representativas do seu capital social à razão de cinco papéis para um, cujas frações serão canceladas, resultando em um total de 142.030.912 ações ordinárias, todas escriturais, nominativas e sem valor nominal. As informações constam em ata do encontro, publicada hoje na CVM.

De acordo com o documento, tendo em vista que, como resultado do grupamento de ações, a JSL Empreendimentos Imobiliários possuirá apenas uma fração de ação da companhia, a JSL doará uma ação à JSL Empreendimentos Imobiliários.

"Com exceção da alteração do número de ações de emissão da companhia, o grupamento não resulta na modificação do valor total do capital social ou dos direitos conferidos pelas ações de emissão da Companhia a seus titulares", explica a Movida.

A empresa informa ainda que o grupamento não deve alterar a participação proporcional dos acionistas no capital social da Companhia, que soma R$ 715,629 milhões, e não afetará os direitos e vantagens, patrimoniais ou políticos, das ações de emissão.

Ainda na assembleia, a Movida aprovou a instalação do Conselho Fiscal e a eleição de três membros: Luiz Augusto Marques Paes, Luciano Douglas Colauto e Marcio Alvaro Moreira Caruso.

Além disso, aprovou alteração e consolidação do seu estatuto social, com mudança no valor do capital autorizado, número de diretores, dentre outros temas, e a criação do Programa de Opção de Compra de Ações da Movida Participações e do Programa de Ações Restritas da Movida Participações.

Compliance

Também em reunião realizada ontem, a Movida aprovou a criação de outros dois comitês, um de ética e compliance, com a nomeação de Fábio Velloso, Vinicius José Zivieri Ralio e Marco Antonio Nahum como membros, e o outro financeiro, que será formado por Denys Marc Ferrez, Ricardo Florence dos Santos e Edmar Prado Lopes Neto.

Acompanhe tudo sobre:IPOsLocadorasMovidaSimpar (ex-JSL)Transporte e logística

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado