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JPMorgan vê ações do Brasil atrativas apesar de incertezas

O JPMorgan também espera que o Brasil apresente o maior crescimento de lucros corporativos em 2018

Bolsa: setor financeiro eempresas de consumo são ações preferidas (Germano Lüders/Reuters)

Bolsa: setor financeiro eempresas de consumo são ações preferidas (Germano Lüders/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 19 de julho de 2018 às 10h43.

Última atualização em 19 de julho de 2018 às 10h43.

(Bloomberg) -- Os investidores que estão em pânico com as eleições do Brasil podem relaxar. As ações brasileiras ficaram baratas, à medida que a disputa de outubro se aproxima, de acordo com Emy Shayo, estrategista de ações para Brasil e América Latina do JPMorgan.

"Vemos valor na bolsa brasileira", disse Shayo, em entrevista por telefone nesta quarta-feira. Apesar da dificuldade em prever quem será o próximo presidente do país, há drivers positivos que devem beneficiar o mercado acionário brasileiro ao longo dos próximos meses. O banco tem recomendação overweight para as ações do Brasil.

O JPMorgan também espera que o Brasil apresente o maior crescimento de lucros corporativos em 2018 entre os seus pares latino-americanos.

O setor financeiro, empresas de consumo discricionário e papeis ligados aos preços de commodities, que se beneficiam da depreciação do câmbio, são os setores favoritos do JPMorgan neste momento, disse Shayo.

Recentemente, o banco elevou as ações de mercados emergentes como um todo de neutro para overweight, observando o fraco desempenho recente e o fato de que os próximos passos do Federal Reserve e as preocupações relativas à guerra comercial estão bem precificados. "Qualquer melhora nesse sentido pode fazer com que ativos mais arriscados comecem a performar melhor", Shayo diz.

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