Mercados

JPMorgan concluirá plano de cortes de pessoal

JPMorgan está sob crescente pressão de investidores para cortar despesas porque a receita está caindo devido a baixas taxas de juros


	JPMorgan em Nova York: JPMorgan está aumentando o uso de ferramentas eletrônicas para reduzir a necessidade de pessoal em suas 5.652 agências
 (Eduardo Munoz/Reuters)

JPMorgan em Nova York: JPMorgan está aumentando o uso de ferramentas eletrônicas para reduzir a necessidade de pessoal em suas 5.652 agências (Eduardo Munoz/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2013 às 14h30.

O JPMorgan Chase espera completar seu anunciado plano de eliminar 4 mil empregos do negócio de varejo até o final do ano, 12 meses à frente do programado, disse um executivo do banco nesta sexta-feira.

O JPMorgan está aumentando o uso de ferramentas eletrônicas, como depósitos móveis, contas online e caixas eletrônicos avançados, para lidar com transações básicas de varejo e reduzir a necessidade de pessoal em suas 5.652 agências, disse Gordon Smith, presidente-executivo da unidade Chase Consumer & Community Banking, que representa quase metade da receita e lucro do JPMorgan.

Smith disse, em conferência de investidores em Boston, que a companhia também terá reduzido 11 mil posições da operação de hipotecas até o final do ano, comparado a seu plano de reduzir pessoal de 13 mil a 15 mil até o final de 2014.

Toda a unidade de Smith, que inclui agências, hipotecas e cartões, empregava 156 mil pessoas ao final de setembro.

Assim como outros bancos, o JPMorgan está sob crescente pressão de investidores para cortar despesas porque a receita está caindo devido a baixas taxas de juros, fraca demanda para empréstimos e regulações mais rígidas sobre tarifas.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasgestao-de-negociosEmpregosJPMorganCortes de custo empresariaisbancos-de-investimento

Mais de Mercados

Bolsas de NY caem no último pregão, mas fecham 2025 com fortes ganhos

A bolsa abre hoje? Veja como operam B3 e Wall Street em véspera de Ano Novo

O que pode surpreender os mercados em 2026, segundo o JP Morgan

De Cogna a Raízen: as maiores altas e baixas do Ibovespa em 2025