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JBS cai 8,6%; Dólar a R$3,09…

Os problemas na JBS As ações da JBS despencaram 8,6% nesta terça-feira. Além de apresentar um balanço decepcionante, a companhia sinalizou em teleconferência de resultados que a abertura do capital de sua subsidiária JBS Foods International nos Estados Unidos pode demorar. Apesar de ter a perspectiva de que o IPO seja feito no segundo semestre, […]

FÁBRICA DA JBS: dúvidas sobre a companhia fez ações caírem 8,6% / Ueslei Marcelino/ Reuters

FÁBRICA DA JBS: dúvidas sobre a companhia fez ações caírem 8,6% / Ueslei Marcelino/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2017 às 18h52.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h09.

Os problemas na JBS

As ações da JBS despencaram 8,6% nesta terça-feira. Além de apresentar um balanço decepcionante, a companhia sinalizou em teleconferência de resultados que a abertura do capital de sua subsidiária JBS Foods International nos Estados Unidos pode demorar. Apesar de ter a perspectiva de que o IPO seja feito no segundo semestre, o presidente da companhia, Wesley Batista, afirmou que, enquanto houver pendências que impactem no valor da operação, “não vale a pena” concluir o plano. A abertura do capital da empresa na bolsa de Nova York é esperada por analistas e investidores desde o ano passado, como uma forma de aumentar o valor da empresa. A operação ganhou novas dúvidas na última sexta-feira, com a Operação Bullish, da Polícia Federal, que proibiu a companhia de promover qualquer mudança estrutural nas empresas do grupo J&F. Segundo Batista, a empresa ainda analisa o despacho judicial, mas “no nosso entendimento não cria problema para seguirmos adiante” com o IPO da empresa. Na noite de ontem, a companhia apresentou um lucro de 422 milhões de reais no primeiro trimestre, influenciado principalmente pela alta no mercado americano, enquanto o mercado brasileiro continuou fraco.

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Bolsa sobe, dólar cai

Em um dia de instabilidade, as ações ligadas a commodities ajudaram o Ibovespa a ter sua sexta alta seguida. O índice subiu 0,31%, enquanto as ações preferenciais da mineradora Vale subiram 3,2%; e as preferenciais, 2%. Entre as siderúrgicas estão os papéis preferenciais da Gerdau, que subiram 3,9%. Já o dólar teve a sexta queda seguida e fechou o dia em 3,09 reais com o fluxo estrangeiro mais uma vez favorável à moeda brasileira.

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As novas regras da Petrobras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira as novas regras de seu programa de parcerias e desinvestimentos, que havia sido suspenso por determinação do Tribunal de Contas da União. Seguindo recomendação do TCU, a estatal tenta dar mais transparência e abrir a competição ao permitir que mais empresas participem das negociações. A petroleira, porém, manteve uma regra de conversas diretas com companhias escolhidas para processos considerados parcerias estratégicas. O primeiro teste das novas regras será a venda do campo de gás Azulão, no Amazonas, que foi anunciada na noite de segunda-feira. As ações ordinárias da estatal caíram 0,25% nesta terça-feira, enquanto as preferenciais fecharam estáveis.

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Ela ainda tem a preferência

A Petrobras vai exercer o direito de preferência nos dois leilões de pré-sal previstos para 27 de outubro, mas não em todas as áreas leiloadas. A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, nesta terça-feira. De acordo com a regra recém-publicada, a Petrobras poderá decidir sobre a aquisição de áreas do pré-sal durante leilões de partilha de produção, nas disputas em que a petroleira exerceu seu direito de preferência para ser a operadora de blocos. “Eles informalmente já sinalizaram que vão, sim, exercer o direito de preferência em algumas áreas, e eles estão analisando na lógica da empresa”, declarou o ministro. Coelho Filho ressaltou que grandes operadoras internacionais já demonstraram interesse em participar dos leilões.

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Desembolso do BNDES encolhe

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no primeiro quadrimestre deste ano totalizaram 21,4 bilhões de reais, uma queda de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado. As aprovações da linha de financiamento de bens de capital, o chamado Finame, somaram 6,7 bilhões de reais entre janeiro e abril deste ano, uma alta de 38% em relação a igual período de 2016. Excluindo máquinas agrícolas, ônibus e caminhões, as aprovações de crédito para os demais bens de capital evoluíram 159% no quadrimestre, chegando a 2,3 bilhões de reais.

 

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