Mercados

Itaú eleva preço justo de ação da Petrobras para R$ 25

Revisão incorpora os resultados do segundo trimestre, o aumento na projeção da produção e uma aceleração na operação da Refinaria Abreu e Lima


	Plataforma da Petrobras: preço justo para a ação preferencial passou de R$ 22,30 para R$ 25
 (Divulgação)

Plataforma da Petrobras: preço justo para a ação preferencial passou de R$ 22,30 para R$ 25 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 16h11.

São Paulo - A analista da Itaú Corretora, Paula Kovarsky, aumentou o preço justo para a ação preferencial (PN, sem voto) da Petrobras, de R$ 22,30 para R$ 25 para o fim deste ano.

A analista afirma que não houve mudanças significativas nas premissas operacionais da empresa, mas a revisão “incorpora os resultados do segundo trimestre, um pequeno aumento na projeção de crescimento da produção para este ano, de 5,6% para 6% e uma aceleração na operação da Refinaria Abreu e Lima no próximo ano”.

O relatório do Itaú destaca que esta é a primeira vez que a estimativa de produção é revisada para cima. A refinaria deve contribuir para uma redução nas importações de diesel.

Paula observa, porém, que o dólar e a menor capitalização das despesas com juros devem ter um impacto negativo sobre as estimativas de lucros da Petrobras.

A recomendação da Itaú Corretora segue como Market perform, ou manter, por conta das incertezas com relação às ações.

A analista acredita que 2015 deve ser um ano melhor para a Petrobras do ponto de vista operacional, combinando maior produção doméstica de petróleo e capacidade adicional de refino, reduzido assim as importações de diesel.

O dólar, porém, deve impactar os resultados da companhia. Além disso, a forte alta recente dos papéis da estatal deixariam espaço limitado para valorização.

As ações PN da Petrobras são negociadas na Bovespa a R$ 23,92, em alta de 0,38%.

Acompanhe tudo sobre:analises-de-acoesArena do PaviniB3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoItaú CorretoraPETR4PetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Funcionário esconde R$ 750 milhões em despesas e provoca crise em gigante do varejo

TotalEnergies suspende investimentos no Grupo Adani após acusações de corrupção

Barclays é multada em mais e US$ 50 milhões por captar fundos ilegalmente no Catar

Ibovespa fica no zero a zero com investidores ainda à espera de anúncio do pacote fiscal