Itaú corta preço justo para ações da BM&FBovespa
Analistas do banco rebaixaram o preço justo estimado para as ações bolsa em 2014, passando de R$ 13,00 para R$ 11,00
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 16h47.
São Paulo - Analistas do Itaú Unibanco rebaixaram o preço justo estimado para as ações da BM&FBovespa em 2014, passando de R$ 13,00 para R$ 11,00. Em relatório enviado a clientes, o banco diz que a principal justificativa para a alteração é a tendência de menores volumes negociados em bolsa ao longo do ano. Apesar da mudança no preço, os analistas continuam recomendando a manutenção dos papéis, com perspectiva de desempenho em linha com a média do mercado.
Uma das preocupações da BM&FBovespa em relação a 2014 tem a ver, de fato, com os volumes negociados, seja pelo clima de insegurança nas bolsas dos países emergentes, seja pelo calendário atípico desse ano, com feriados a mais por causa da Copa do Mundo e eleição presidencial no segundo semestre.
Segundo os analistas Alexandre Spada, Regina Sanchez, e Thiago Batista, a decisão de rebaixar o preço veio após análise “das tendências recentes de volumes, dos números do quarto trimestre e do novo cenário macroeconômico no país”.
Projeções de resultados
Além do corte na estimativa de preço justo, os analistas também revisaram a projeções para os resultados da BM&FBovespa em 2014. “Esperamos que a companhia entregue um lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no ano, 1% a menos do que em 2013”, diz o relatório. O lucro por ação esperado é de R$ 0,56, queda de 20% em relação às projeções anteriores do Itaú.
Os analistas acreditam que a receita líquida da Bovespa ficará praticamente estável em 2014m chegando a R$ 2,12 bilhões. “A receita com ações deve encolher de 2013 para 2014, sendo compensada por um ligeiro aumento nos derivativos e outras receitas”, diz o relatório.
Concorrência
As notícias sobre a chegada da concorrência no mercado de negociação de ações, segundo o Itaú, continuam sendo fator de risco para a Bovespa. Apesar disso, os analistas afirmam que a entrada de um concorrente no mercado “deve demorar um pouco para que se torne relevante, se é que irá ocorrer”.
No pregão de hoje, por volta das 16h, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da BM&FBovespa operavam em alta de 1,66%, negociadas a R$ 9,78. O Índice Bovespa tinha queda de 0,05%, chegando aos 47.365 pontos.
São Paulo - Analistas do Itaú Unibanco rebaixaram o preço justo estimado para as ações da BM&FBovespa em 2014, passando de R$ 13,00 para R$ 11,00. Em relatório enviado a clientes, o banco diz que a principal justificativa para a alteração é a tendência de menores volumes negociados em bolsa ao longo do ano. Apesar da mudança no preço, os analistas continuam recomendando a manutenção dos papéis, com perspectiva de desempenho em linha com a média do mercado.
Uma das preocupações da BM&FBovespa em relação a 2014 tem a ver, de fato, com os volumes negociados, seja pelo clima de insegurança nas bolsas dos países emergentes, seja pelo calendário atípico desse ano, com feriados a mais por causa da Copa do Mundo e eleição presidencial no segundo semestre.
Segundo os analistas Alexandre Spada, Regina Sanchez, e Thiago Batista, a decisão de rebaixar o preço veio após análise “das tendências recentes de volumes, dos números do quarto trimestre e do novo cenário macroeconômico no país”.
Projeções de resultados
Além do corte na estimativa de preço justo, os analistas também revisaram a projeções para os resultados da BM&FBovespa em 2014. “Esperamos que a companhia entregue um lucro líquido de R$ 1,06 bilhão no ano, 1% a menos do que em 2013”, diz o relatório. O lucro por ação esperado é de R$ 0,56, queda de 20% em relação às projeções anteriores do Itaú.
Os analistas acreditam que a receita líquida da Bovespa ficará praticamente estável em 2014m chegando a R$ 2,12 bilhões. “A receita com ações deve encolher de 2013 para 2014, sendo compensada por um ligeiro aumento nos derivativos e outras receitas”, diz o relatório.
Concorrência
As notícias sobre a chegada da concorrência no mercado de negociação de ações, segundo o Itaú, continuam sendo fator de risco para a Bovespa. Apesar disso, os analistas afirmam que a entrada de um concorrente no mercado “deve demorar um pouco para que se torne relevante, se é que irá ocorrer”.
No pregão de hoje, por volta das 16h, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da BM&FBovespa operavam em alta de 1,66%, negociadas a R$ 9,78. O Índice Bovespa tinha queda de 0,05%, chegando aos 47.365 pontos.