Mercados

IPO do Snapchat pode ser nova arma contra Facebook

Expectativa é que abertura de capital do Snapchat ocorra em março de 2017 e avalie a empresa em, ao menos, 25 bilhões de dólares

Snapchat: IPO deve ser feito em março do próximo ano (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Snapchat: IPO deve ser feito em março do próximo ano (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 15h02.

São Paulo — O Snapchat pode ser a próxima gigante da tecnologia a abrir capital. Segundo informações publicadas pelo The Wall Street Journal, o IPO, que deve acontecer em março de 2017, poderá avaliar a empresa em 25 bilhões de dólares. A companhia não comenta o caso.

A abertura de capital, como sugerem alguns analistas, poderá ser útil na guerra que o aplicativo enfrenta com concorrentes agressivos, como Mark Zuckerberg, dono do Facebook e do Instagram.

O IPO também poderia render mais visibilidade ao Snapchat, que enfrenta o desafio de transformar sua popularidade em lucro. Hoje, as receitas da empresa são geradas, basicamente, a partir da publicidade. Há duas semanas, ela informou que investirá também em gadgets, como um óculos de sol que tira fotos e faz filmes curtos.

Neste ano, o Snapchat deve faturar entre 250 milhões e 350 milhões de dólares. A expectativa para 2017 é que o faturamento chegue a 1 bilhão de dólares.

Snapchat X Facebook

Criado em 2011 dentro da Universidade de Stanford, o Snapchat se tornou popular, sobretudo com o público jovem, ao permitir o compartilhamento de imagens e vídeos que desaparecem depois de 24 horas.

Em junho deste ano, o Snap — como é mais conhecido — atingiu a marca de 150 milhões de usuários ativos diariamente. Com isso, ele ultrapassou o Twitter em número de pessoas que usam a rede todos os dias, seja para compartilhar conteúdos ou para visualizá-los.

A popularidade chamou a atenção de concorrentes como Zuckerberg, que chegou a fazer uma oferta de compra pela empresa. A proposta foi rejeitada e, desde então, o dono de outras redes gigantes tenta se aproximar do Snapchat “reproduzindo” algumas de suas funcionalidades, como a possibilidade de publicar imagens que desaparecem depois de algum período. 

A briga, ao que parece, deve ganhar novos (e importantes ) capítulos no próximo ano. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInstagramInternetmark-zuckerbergPersonalidadesRedes sociaisSnapchat

Mais de Mercados

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria