Mercados

Investidores públicos planejam aumentar alocação em títulos de governo

Mais de um quarto das 71 instituições públicas disseram que vão aumentar suas alocações em títulos do governo para reforçar segurança em meio à pandemia

Apenas 13% que afirmaram que pretendiam diminuir o investimento em títulos públicos (Jason Lee/Reuters)

Apenas 13% que afirmaram que pretendiam diminuir o investimento em títulos públicos (Jason Lee/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de julho de 2020 às 13h00.

 Mais instituições públicas, incluindo bancos centrais, fundos soberanos e fundos de pensão públicos, planejam aumentar sua presença em títulos do governo ao invés de reduzirem investimentos nesses mercados, à medida que planejam reforçar segurança em meio à pandemia de covid-19.

Mais de um quarto das 71 instituições públicas consultadas disseram que estavam procurando aumentar suas alocações em títulos do governo, contra 13% que afirmaram que pretendiam diminuir o investimento, de acordo com sondagem realizada pelo Fórum Oficial das Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF, na sigla em inglês).

Foi a primeira vez na história da pesquisa anual que a maioria dos investidores indicou demanda crescente por dívida do governo, depois de vários anos longe dos investimentos em títulos de baixo rendimento.

A pesquisa, realizada entre abril e junho, consultou 750 instituições, incluindo 490 fundos públicos de pensão, 174 bancos centrais e 86 fundos soberanos cuja carteira de ativos totalizava cerca de 39,5 trilhões de dólares.

Ao mesmo tempo, muitos investidores públicos também planejavam comprar ativos de risco, como ações e infraestrutura, principalmente em economias desenvolvidas.

E, apesar das preocupações com correções de preços relacionadas à pandemia, 30% das instituições disseram que planejavam aumentar sua alocação em ações, muitas delas significativamente, com apenas 5% visando reduzir a compra desses ativos.

Acompanhe tudo sobre:Investimentos de governoTítulos públicos

Mais de Mercados

Ibovespa opera em alta com ajuda de Petrobras (PETR4)

Balanço do Santander, PMI dos EUA e da zona do euro, Tesla e Campos Neto: o que move o mercado

Santander Brasil tem alta de 44,3% no lucro, que vai a R$ 3,3 bilhões no 2º tri

Ações da Tesla caem no aftermarket após queda de 45% no lucro do 2º tri

Mais na Exame