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Investidores de olho nos índices de preços na próxima semana

São Paulo - A preocupação em relação ao controle dos preços no Brasil deve continuar no foco dos mercados na próxima semana. Além de vários índices que serão revelados ao longo dos próximos dias, como o IPC-S  e o IPC-Fipe na segunda-feira (5), o mercado também acompanhará o esperado IPCA do mês de março. "Se o […]

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2010 às 17h29.

São Paulo - A preocupação em relação ao controle dos preços no Brasil deve continuar no foco dos mercados na próxima semana. Além de vários índices que serão revelados ao longo dos próximos dias, como o IPC-S  e o IPC-Fipe na segunda-feira (5), o mercado também acompanhará o esperado IPCA do mês de março.

"Se o IPCA não mostrar uma desaceleração em relação à fevereiro, o mercado de juros futuros pode se mexer", analisa o economista da UM Investimentos, Eduardo Otero. O índice, que é o mais acompanhado pela equipe do Banco Central, já está fugindo do centro da meta de inflação de 4,5% ao ano em 2010.

Na quarta-feira passada (31), em seu  Relatório de Inflação, o BC indicou que espera a convergência das expectativas para o nível da meta em 2011. "O BC sempre tem a possibilidade de alongar um pouco o horizonte para buscar a meta", indica Elson Teles, economista-chefe da Máxima Asset. Assim, os investidores vão verificar se os fatores sazonais que levaram a uma aceleração dos preços ficam ausentes no relatório do índice do mês passado.

No mundo

Fora do Brasil, os investidores devem acompanhar, logo na segunda-feira, os números do Relatório de Emprego americano, divulgado na sexta-feira (2) anterior, quando os mercados americanos e europeus também estarão fechados por conta de feriados. "Começamos a semana olhando para o retrovisor", afirma Otero.

Ainda nos EUA, na terça-feira o Federal Reserve (BC americano) publica a ata da sua última reunião, ocasião na qual manteve o juro do país inalterado na faixa entre 0% e 0,25%.

Destaque também para a reunião de política monetária na Austrália, país que tem elevado os juros em seus últimos encontros. A expectativa é de um aumento de 0,25 ponto percentual, o que levaria a taxa a 4,25% ao ano.

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