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Investidores migram de tecnologia para bancos e Nasdaq recua

O índice Dow Jones subiu 0,44%, a 23.940 pontos, o S&P 500 caiu 0,04%, a 2.625 pontos e o Nasdaq perdeu 1,27%, a 6.824 pontos

Nasdaq: ganhos de ações dos setores industrial, financeiro e de saúde impulsionaram o Dow Jones (Shannon Stapleton/Reuters)

Nasdaq: ganhos de ações dos setores industrial, financeiro e de saúde impulsionaram o Dow Jones (Shannon Stapleton/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 21h01.

O Nasdaq teve a maior queda em um dia em mais de três meses nesta quarta-feira, com investidores deixando ações de empresas de tecnologia e migrando para bancos e outros setores do mercado que podem se beneficiar de melhores condições econômicas, de regulações e impostos menores e taxas de juros mais altas.

Ganhos de ações dos setores industrial, financeiro e de saúde impulsionaram o Dow Jones, dando ao índice de blue chips outra alta máxima de fechamento, além de ajudar o S&P 500 a terminar o dia apenas um pouco mais baixo.

O índice Dow Jones subiu 0,44 por cento, a 23.940 pontos, o S&P 500 caiu 0,04 por cento, a 2.625 pontos e o Nasdaq perdeu 1,27 por cento, a 6.824 pontos.

O índice do setor de tecnologia da S&P, que levou o mercado a novos recordes neste ano, caiu 2,6 por cento, o maior declínio em mais de cinco meses.

Ações da Amazon, Apple, da Alphabet, dona do Google, e do Facebook caíram de 2 a 4 por cento. Netflix afundou 5,5 por cento e o índice de semicondutores da Filadelfia recuou 4,4 por cento.

O índice setorial do setor financeiro subiu 1,8 por cento, ampliando ganhos da véspera e tendo o maior aumento em dois dias desde a eleição do presidente Donald Trump em 2016. O JP Morgan subiu 2,3 por cento e o Wells Fargo ganhou 2 por cento.

"Estamos certamente vendo uma mudança em liderança pelo menos por hoje, com realização de lucros em tecnologia e entrada em áreas que vão se beneficiar de impostos mais baixos, menos regulação, maiores taxas de juros e uma espécie de estágios posteriores do ciclo econômico", disse Michael Arone, estrategista-chefe da State Street Global Advisors.

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