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Investidor teme que Santander Brasil ajude controlador espanhol, diz analista

Banco solicitou autorização à SEC para vender até 310,8 milhões de units em uma oferta secundária

Considerando o valor de fechamento de ontem, a operação poderá girar até 4,428 bilhões de reais (Pedro Armestre/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 05h12.

São Paulo – O pedido para a venda de até 310,8 milhões de units do Santander Brasil ( SANB11 ) em uma oferta secundária aumenta os rumores de que o controlador espanhol planeje usar a subsidiária como uma maneira de elevar capital, afirma um analista.

Considerando o valor de fechamento de ontem, a operação poderá girar até 4,428 bilhões de reais. “Vemos tal notícia como negativa”, disse Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora em um relatório publicado nesta quinta-feira.

Segundo a nota enviada pelo banco, qualquer um dos acionistas do controlador espanhol, Grupo Empresarial Santander, S.l. e o Banco Madesant, poderá oferecer para venda, periodicamente, até 310,832 milhões de ADSs ou units do Santander Brasil, ou seja, até 8,1% do número total de papéis.

Para o analista, além da natural pressão vendedora com a diluição da participação dos atuais acionistas, a operação poderá estimular os rumores de que o Santander Espanha poderia utilizar a sua subsidiária para elevar a disponibilidade de capital.

“A Julgar pelo comportamento no pregão, tal notícia já repercutiu negativamente”, explica Lemos. As ações recuaram 3,06% na quarta-feira. No ano, a desvalorização acumulada é de 33,93%. É o segundo pior desempenho do índice financeiro (IFNC), que acompanha as ações do setor.

O Santander Brasil, além disso, tem o compromisso de atingir o nível de 25% das suas ações em circulação no mercado até 2014, contra os atuais 18,2%.

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Segundo a nota enviada pelo banco, qualquer um dos acionistas do controlador espanhol, Grupo Empresarial Santander, S.l. e o Banco Madesant, poderá oferecer para venda, periodicamente, até 310,832 milhões de ADSs ou units do Santander Brasil, ou seja, até 8,1% do número total de papéis.

Para o analista, além da natural pressão vendedora com a diluição da participação dos atuais acionistas, a operação poderá estimular os rumores de que o Santander Espanha poderia utilizar a sua subsidiária para elevar a disponibilidade de capital.

“A Julgar pelo comportamento no pregão, tal notícia já repercutiu negativamente”, explica Lemos. As ações recuaram 3,06% na quarta-feira. No ano, a desvalorização acumulada é de 33,93%. É o segundo pior desempenho do índice financeiro (IFNC), que acompanha as ações do setor.

O Santander Brasil, além disso, tem o compromisso de atingir o nível de 25% das suas ações em circulação no mercado até 2014, contra os atuais 18,2%.

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