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Investidor ainda acredita em Bolsa em 100 mil pontos

Todo o otimismo é baseado na aprovação da reforma da Previdência, esperada para o segundo semestre deste ano

Reforma da Previdência: maioria dos entrevistados acredita que aprovação será no segundo semestre (Luis Macedo/Agência Brasil)

Reforma da Previdência: maioria dos entrevistados acredita que aprovação será no segundo semestre (Luis Macedo/Agência Brasil)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 8 de março de 2019 às 07h24.

Última atualização em 8 de março de 2019 às 07h39.

São Paulo - Apesar da queda da Bolsa nas últimas semanas, que fez a B3 sair dos 98 mil pontos para os 94 mil pontos, os investidores brasileiros ainda estão otimistas. Uma sondagem realizada pelo BTG Pactual, durante um evento em São Paulo na última semana, apontou que maioria acredita  o Ibovespa chegará aos 100 mil pontos até o final do ano. A perspectiva positiva é baseada na aprovação da reforma da Previdência, que chegou ao Congresso no final do mês passado.

Para 71% dos investidores entrevistados, a reforma da Previdência será aprovada no segundo semestre deste ano. Já 25% acreditam que aprovação no Congresso será ainda no segundo trimestre deste ano. Entre os desafios que serão enfrentados, 50% apontaram as habilidades de coordenação e negociação política do governo Bolsonaro.

Em relação ao mercado financeiro, 73% esperam que o Ibovespa termine o ano acima de 100 mil pontos, enquanto 29% acreditam que a Bolsa subirá e chegará aos 110 mil pontos. Apenas 8% apontam que a Bolsa ficará abaixo dos 90 mil pontos.

No mercado de câmbio, a expectativa é que o dólar encerre o ano sendo negociado abaixo do R$ 3,75. A resposta foi apontada por 90% dos respondentes. Já 35% disseram que o dólar ficará abaixo dos R$ 3,50.

O cenário projetado pelos entrevistados está bem longe do atual no mercado de câmbio. Ontem, o dólar chegou próximo aos R$ 3,90, repercutindo a decisão do Banco Central Europeu em adiar o aumento dos juros e de oferecer aos bancos ofereceu novas rodadas de empréstimo. 

Por fim, os entrevistados disseram que após a reforma da Previdência o foco do governo será a reforma tributária (61%) e as privatizações (27%).

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