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Índices de Wall St recuam com receios sobre reforma tributária

Investidores esperam que a proposta de reforma tributária em debate no Congresso norte-americano vai impulsionar receitas das empresas

Bolsa de NY: a Câmara dos Deputados aprovou o amplo pacote de corte de impostos (Spencer Platt/Getty Images)

Bolsa de NY: a Câmara dos Deputados aprovou o amplo pacote de corte de impostos (Spencer Platt/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 21h01.

Nova York - Os principais índices acionários dos Estados Unidos terminaram a semana com uma nota amarga nesta sexta-feira, com investidores avaliando o destino do plano de reforma tributária dos republicanos.

Investidores esperam que a proposta de reforma tributária em debate no Congresso norte-americano vai impulsionar receitas das empresas e alimentar ainda mais um mercado acionário a caminho de novos recordes.

Congressistas republicanos deram passos importantes na quinta-feira em direção à maior reformulação do código tributário dos EUA desde os anos 1980.

A Câmara dos Deputados aprovou o amplo pacote de corte de impostos e o debate foi transferido para o Senado, onde a legislação já encontrou resistência entre os próprios republicanos.

Uma pesquisa da Reuters mostrou que quase dois terços de mais de 60 economistas disseram não estar confiantes de que a administração Trump conseguirá aprovar a legislação neste ano.

"Acho que há um medo de que eles não serão capazes de conseguir apoio suficiente para levar à mesa presidencial algo para assinatura este ano", disse Jake Dollarhide, presidente da Longbow Asset Management em Tulsa, Oklahoma.

"A semana começou com muito otimismo pela reforma tributária e acho que estamos terminando a semana com uma pequena ressaca", disse Dollarhide.

O Dow Jones Industrial Average caiu 100.12 pontos, ou 0,43 por cento, para 23.358,24 pontos, o S&P 500 perdeu 6,79 pontos, ou 0,26 por cento, a 2.578,85 pontos e o Nasdaq Composite caiu 10,50 pontos, ou 0,15 por cento, para6.782,79 pontos.

O S&P 500 acumula valorização de mais de 15 por cento este ano, apoiado por resultados de empresas e dados econômicos sólidos.

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