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Índices caem em Wall St por preocupações com China e Nafta

O Dow Jones caiu 0,07%, a 25.369 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,11%, a 2.748 pontos e o Nasdaq recuou 0,14%, a 7.154 pontos

Wall Street: os investidores começaram 2018 com grandes esperanças de crescimento forte nos lucros dos EUA (./Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 10 de janeiro de 2018 às 20h54.

Os três principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira depois de uma disputa agitada, enquanto os investidores se preocupavam que a China interrompesse as compras de títulos do governo norte-americano e que o presidente dos EUA, Donald Trump, encerrasse um acordo-chave de comércio exterior.

O S&P e o Nasdaq encerraram uma sequência de altas de seis dias depois que a Bloomberg noticiou que a China, maior detentora de títulos do Tesouro dos EUA, poderia reduzir ou parar de comprar os títulos do governo. A notícia enviou rendimentos do Tesouro para uma alta de 10 meses.

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O S&P 500 reduziu algumas perdas à medida que os rendimentos se afastavam de seus picos intradiários e os investidores digeriram a notícia da China. Mas o índice perdeu terreno novamente no meio de tarde depois que a Reuters informou que o Canadá está cada vez mais convencido de que Trump logo anunciará a saída dos EUA do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), citando duas fontes governamentais.

"É uma semana bastante leve para dados econômicos e financeiros. Em uma semana como essa, as manchetes políticas podem ter um impacto maior do que normalmente", disse Jon Mackay, estrategista de investimento do Schroders Investment Management.

O índice Dow Jones caiu 0,07 por cento, a 25.369 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,11 por cento, a 2.748 pontos e o índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,14 por cento, a 7.154 pontos.

Os investidores começaram 2018 com grandes esperanças de crescimento forte nos lucros dos EUA. Os bancos iniciarão a temporada de resultados na sexta-feira.

Os ganhos para as empresas do S&P 500 deverão aumentar em 11,8 por cento, com a maior contribuição do setor de energia, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.

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