Exame Logo

Ibovespa sobe pelo 3º dia seguido com melhora no exterior

O Ibovespa subiu 1,99 por cento, a 55.780 pontos, marcando o maior patamar de fechamento em quase duas semanas

Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 7,35 bilhões de reais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 18h16.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa registrou a terceira alta consecutiva nesta terça-feira, apoiado no avanço das blue chips Vale e Petrobras , com a crescente expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novas medidas de estímulo econômico nesta semana.

O Ibovespa subiu 1,99 por cento, a 55.780 pontos, marcando o maior patamar de fechamento em quase duas semanas. O giro financeiro do pregão foi de 7,35 bilhões de reais.

"Vale e Petrobras ajudaram bastante no índice. Como apanharam muito na queda, agora que os mercados melhoraram, as ações dessas empresas também mostram recuperação", afirmou o economista Pedro Paulo Silveira, da TOV Corretora.

"O avanço dos preços de commodities na sessão beneficia as companhias, além da expectativa de melhora no crescimento global, que decorre da esperança com relação às ações do Banco Central Europeu nesta semana." O índice Reuters/Jefferies CRB, que engloba as 19 commodities agrícolas, metálicas e de energia mais negociadas, subiu 2,97 por cento, no maior patamar em quase oito semanas.

A expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novo corte de juros em sua reunião na quinta-feira ajudava a impulsionar os mercados, após uma série de fracos indicadores de atividade industrial no mundo todo.


Também contribuiu para o otimismo dos mercados o dado de encomendas à indústria nos Estados Unidos divulgado pela manhã, mostrando avanço de 0,7 por cento em maio, acima do esperado pelo mercado.

Em Wall Street, o mercado fechou mais cedo, às 14 horas, pelo feriado de 4 de julho, com o índice Dow Jones subindo 0,56 por cento. Mais cedo, o principal índice das bolsas europeias fechou em alta de 1,04 por cento.

Na bolsa paulista, a ação preferencial da Petrobras subiu 3,43 por cento, a 18,99 reais, enquanto a da Vale avançou 1,87 por cento, a 39,86 reais.

Após subir 8,9 por cento na máxima intradia, a ação da OGX virou na hora final do pregão e fechou em queda de 3,17 por cento, a 6,10 reais, com o segundo maior giro financeiro da Bovespa, de 678,8 milhões de reais.

Nesta tarde, a agência de classificação de risco Fitch reduziu o rating da companhia para B/BBB-, enquanto a Moody's alterou para negativa a perspectiva da empresa de petróleo do empresário Eike Batista.

Além de OGX, os ganhos do Ibovespa foram limitados pelo recuo do setor elétrico, com destaque para a queda de 10 por cento da AES Eletropaulo, a 22,96 reais, com o mercado reagindo mal ao reajuste de tarifas da distribuidora.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio negativo de 2,26 por cento nas tarifas da distribuidora, índice que já leva em conta a revisão tarifária negativa de 9,33 por cento aprovada na véspera.

Fora do índice, Cruzeiro do Sul subiu 57,34 por cento, a 2,25 reais, porém com fraco volume de negócios, com investidores zerando posições vendidas, em meio a comentários de que o banco poderia ser alvo de aquisição.

Em sentido oposto, ficaram entre as principais altas do Ibovespa a ação da B2W subiu 10,37 por cento, a 6,60 reais, e a preferencial da Usiminas avançou 8,32 por cento, a 6,77 reais.

A Usiminas informou a distribuidores aumento de preços em produtos de aço de 5 a 7 por cento no Brasil a partir desta semana, disseram à Reuters fontes familiarizadas com o assunto.

Apesar da recuperação do Ibovespa nos três últimos pregões, o economista da TOV Corretora afirmou que ainda é cedo para pensar em reversão de tendência.

"Apesar do respiro, acho que o otimismo vai ter duração curta, porque a expectativa com o comportamento das variáveis macroeconômicas não é favorável. O plano europeu não resolve os problemas gravíssimos que existem na Europa." (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

Veja também

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa registrou a terceira alta consecutiva nesta terça-feira, apoiado no avanço das blue chips Vale e Petrobras , com a crescente expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novas medidas de estímulo econômico nesta semana.

O Ibovespa subiu 1,99 por cento, a 55.780 pontos, marcando o maior patamar de fechamento em quase duas semanas. O giro financeiro do pregão foi de 7,35 bilhões de reais.

"Vale e Petrobras ajudaram bastante no índice. Como apanharam muito na queda, agora que os mercados melhoraram, as ações dessas empresas também mostram recuperação", afirmou o economista Pedro Paulo Silveira, da TOV Corretora.

"O avanço dos preços de commodities na sessão beneficia as companhias, além da expectativa de melhora no crescimento global, que decorre da esperança com relação às ações do Banco Central Europeu nesta semana." O índice Reuters/Jefferies CRB, que engloba as 19 commodities agrícolas, metálicas e de energia mais negociadas, subiu 2,97 por cento, no maior patamar em quase oito semanas.

A expectativa de que o Banco Central Europeu anuncie novo corte de juros em sua reunião na quinta-feira ajudava a impulsionar os mercados, após uma série de fracos indicadores de atividade industrial no mundo todo.


Também contribuiu para o otimismo dos mercados o dado de encomendas à indústria nos Estados Unidos divulgado pela manhã, mostrando avanço de 0,7 por cento em maio, acima do esperado pelo mercado.

Em Wall Street, o mercado fechou mais cedo, às 14 horas, pelo feriado de 4 de julho, com o índice Dow Jones subindo 0,56 por cento. Mais cedo, o principal índice das bolsas europeias fechou em alta de 1,04 por cento.

Na bolsa paulista, a ação preferencial da Petrobras subiu 3,43 por cento, a 18,99 reais, enquanto a da Vale avançou 1,87 por cento, a 39,86 reais.

Após subir 8,9 por cento na máxima intradia, a ação da OGX virou na hora final do pregão e fechou em queda de 3,17 por cento, a 6,10 reais, com o segundo maior giro financeiro da Bovespa, de 678,8 milhões de reais.

Nesta tarde, a agência de classificação de risco Fitch reduziu o rating da companhia para B/BBB-, enquanto a Moody's alterou para negativa a perspectiva da empresa de petróleo do empresário Eike Batista.

Além de OGX, os ganhos do Ibovespa foram limitados pelo recuo do setor elétrico, com destaque para a queda de 10 por cento da AES Eletropaulo, a 22,96 reais, com o mercado reagindo mal ao reajuste de tarifas da distribuidora.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio negativo de 2,26 por cento nas tarifas da distribuidora, índice que já leva em conta a revisão tarifária negativa de 9,33 por cento aprovada na véspera.

Fora do índice, Cruzeiro do Sul subiu 57,34 por cento, a 2,25 reais, porém com fraco volume de negócios, com investidores zerando posições vendidas, em meio a comentários de que o banco poderia ser alvo de aquisição.

Em sentido oposto, ficaram entre as principais altas do Ibovespa a ação da B2W subiu 10,37 por cento, a 6,60 reais, e a preferencial da Usiminas avançou 8,32 por cento, a 6,77 reais.

A Usiminas informou a distribuidores aumento de preços em produtos de aço de 5 a 7 por cento no Brasil a partir desta semana, disseram à Reuters fontes familiarizadas com o assunto.

Apesar da recuperação do Ibovespa nos três últimos pregões, o economista da TOV Corretora afirmou que ainda é cedo para pensar em reversão de tendência.

"Apesar do respiro, acho que o otimismo vai ter duração curta, porque a expectativa com o comportamento das variáveis macroeconômicas não é favorável. O plano europeu não resolve os problemas gravíssimos que existem na Europa." (Por Danielle Assalve; Edição de Aluísio Alves)

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame