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Ibovespa sobe, mas amarga 5ª semana seguida de baixa

A OGX de Eike Batista cedeu à realização de lucros e encerrou o pregão em queda de 0,28%

O empresário Eike Batista, dono da OGX (Eduardo Monteiro/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2013 às 18h17.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa avançou nesta sexta-feira, mas não conseguiu evitar sua quinta queda semanal consecutiva, diante de crescentes preocupações com os rumos da economia brasileira.

O Ibovespa subiu 0,97 por cento nesta sessão, a 56.697 pontos, com a melhora do cenário externo dando fôlego para uma recuperação do mercado doméstico após sete baixas seguidas. O giro financeiro do pregão foi de 8,95 bilhões de reais, acima da média diária de 2013, de 7,5 bilhões de reais.

Na semana, no entanto, o índice perdeu 2,1 por cento, acumulando queda de 5,1 por cento em fevereiro e de 7,0 por cento no ano, na contramão dos principais mercados externos. O norte-americano S&P 500, por exemplo, sobe mais de 5 por cento em 2013.

"Isso é um sinal de problemas internos", disse o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, em São Paulo. "É um sinal de que os investidores estão pessimistas com as perspectivas para as empresas no Brasil." A visão é compartilhada por outros profissionais de mercado, que citam as crescentes dúvidas sobre a recuperação econômica do país como fator de pressão para a bolsa paulista.

"Os investidores estrangeiros ainda têm aquela percepção de que o governo perdeu a mão da inflação, o que continua a limitar mais avanços na bolsa", disse o analista Marcelo Varejão, da corretora Socopa, em São Paulo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) divulgado no começo do dia reforçou essa preocupação. O dado, que é considerado a prévia da inflação oficial no Brasil, desacelerou a alta para 0,68 por cento em fevereiro, mas ainda assim acima das expectativas.

Nesta sessão, a ação da construtora Gafisa foi destaque positivo do Ibovespa, com alta de 8,44 por cento, a 4,24 reais.

As preferenciais da Suzano apareceram na sequência, com valorização de 6,48 por cento, após a empresa anunciar que elevará os preços da tonelada de celulose em 20 dólares a partir de março.

Já OGX cedeu à realização de lucros e encerrou o pregão em queda de 0,28 por cento, a 3,59 reais, após ter chegado a avançar quase 9 por cento na máxima intradiária.

Na véspera, as ações da petrolífera dispararam quase 12 por cento, em meio a notícia de que Eike Batista estaria negociando a venda de fatia da companhia para a Petronas, da Malásia.

A fraqueza das blue chips Petrobras e Vale também limitou o avanço do índice na sessão --a preferencial da petrolífera caiu 0,98 por cento, a 17,15 reais, e a da Vale perdeu 2,07 por cento, a 34,10 reais.

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São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa avançou nesta sexta-feira, mas não conseguiu evitar sua quinta queda semanal consecutiva, diante de crescentes preocupações com os rumos da economia brasileira.

O Ibovespa subiu 0,97 por cento nesta sessão, a 56.697 pontos, com a melhora do cenário externo dando fôlego para uma recuperação do mercado doméstico após sete baixas seguidas. O giro financeiro do pregão foi de 8,95 bilhões de reais, acima da média diária de 2013, de 7,5 bilhões de reais.

Na semana, no entanto, o índice perdeu 2,1 por cento, acumulando queda de 5,1 por cento em fevereiro e de 7,0 por cento no ano, na contramão dos principais mercados externos. O norte-americano S&P 500, por exemplo, sobe mais de 5 por cento em 2013.

"Isso é um sinal de problemas internos", disse o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria, em São Paulo. "É um sinal de que os investidores estão pessimistas com as perspectivas para as empresas no Brasil." A visão é compartilhada por outros profissionais de mercado, que citam as crescentes dúvidas sobre a recuperação econômica do país como fator de pressão para a bolsa paulista.

"Os investidores estrangeiros ainda têm aquela percepção de que o governo perdeu a mão da inflação, o que continua a limitar mais avanços na bolsa", disse o analista Marcelo Varejão, da corretora Socopa, em São Paulo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) divulgado no começo do dia reforçou essa preocupação. O dado, que é considerado a prévia da inflação oficial no Brasil, desacelerou a alta para 0,68 por cento em fevereiro, mas ainda assim acima das expectativas.

Nesta sessão, a ação da construtora Gafisa foi destaque positivo do Ibovespa, com alta de 8,44 por cento, a 4,24 reais.

As preferenciais da Suzano apareceram na sequência, com valorização de 6,48 por cento, após a empresa anunciar que elevará os preços da tonelada de celulose em 20 dólares a partir de março.

Já OGX cedeu à realização de lucros e encerrou o pregão em queda de 0,28 por cento, a 3,59 reais, após ter chegado a avançar quase 9 por cento na máxima intradiária.

Na véspera, as ações da petrolífera dispararam quase 12 por cento, em meio a notícia de que Eike Batista estaria negociando a venda de fatia da companhia para a Petronas, da Malásia.

A fraqueza das blue chips Petrobras e Vale também limitou o avanço do índice na sessão --a preferencial da petrolífera caiu 0,98 por cento, a 17,15 reais, e a da Vale perdeu 2,07 por cento, a 34,10 reais.

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