Bovespa recua por temores sobre economia global

São Paulo - A Bovespa caía pelo quarto pregão seguido nesta quinta-feira, com investidores mostrando cautela à espera de dados de atividade na China e depois que o banco central dos Estados Unidos reduziu as esperanças de mais estímulos monetários.

Às 13h51, o Ibovespa recuava 0,89 por cento, a 53.092 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 2 por cento. O giro financeiro era de 2,83 bilhões de reais.

"Estamos vendo muito nervosismo nos mercados e podemos esperar mais volatilidade durante o dia, com investidores na expectativa dos dados do PIB e de produção industrial na China nesta noite", disse o diretor de estratégias e produtos da Infinity Asset, André Paes.

"Se os dados forem bons, podem interromper um pouco a queda da Bovespa, talvez até abrir espaço para algum repique. Mas se vierem fracos, o mercado deve seguir ladeira abaixo amanhã, já que a China é o principal parceiro comercial do Brasil." A decepção com a ata da reunião de junho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgada na véspera, também contribuía para o mau humor dos mercados, ao mostrar que não há consenso entre os membros do Fed sobre mais medidas de estímulo.

"Por mais que o mercado local esteja depreciado, ainda assim os investidores acabam não se animando na compra, porque o cenário global é ruim. Temos pressão vinda de todos os lados", afirmou Paes.

Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 0,35 por cento, enquanto o S&P 500 caía 0,66 por cento. O principal índice de ações europeias fechou em queda de 0,99 por cento.

Na bolsa paulista, a ação preferencial da Vale caía 1,39 por cento, a 38,22 reais, e era a principal pressão de baixa para o Ibovespa. A da Petrobras tinha baixa de 0,65 por cento, a 18,42 reais. A ordinária da OGX perdia 1,52 por cento, a 5,82 reais.

A ação da TIM despencava 7,18 por cento, a 9,83 reais, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seus serviços.

Na quarta-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que as vendas de novos planos da TIM poderiam ser suspensas se a companhia não acelerar investimentos.

Em sentido oposto, B2W tinha alta de 3,60 por cento, a 6,04 reais. Na noite da véspera, a Fitch Ratings elevou os ratings nacionais de longo prazo da Lojas Americanas e da B2W.

São Paulo - A Bovespa caía pelo quarto pregão seguido nesta quinta-feira, com investidores mostrando cautela à espera de dados de atividade na China e depois que o banco central dos Estados Unidos reduziu as esperanças de mais estímulos monetários.

Às 13h51, o Ibovespa recuava 0,89 por cento, a 53.092 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 2 por cento. O giro financeiro era de 2,83 bilhões de reais.

"Estamos vendo muito nervosismo nos mercados e podemos esperar mais volatilidade durante o dia, com investidores na expectativa dos dados do PIB e de produção industrial na China nesta noite", disse o diretor de estratégias e produtos da Infinity Asset, André Paes.

"Se os dados forem bons, podem interromper um pouco a queda da Bovespa, talvez até abrir espaço para algum repique. Mas se vierem fracos, o mercado deve seguir ladeira abaixo amanhã, já que a China é o principal parceiro comercial do Brasil." A decepção com a ata da reunião de junho do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgada na véspera, também contribuía para o mau humor dos mercados, ao mostrar que não há consenso entre os membros do Fed sobre mais medidas de estímulo.

"Por mais que o mercado local esteja depreciado, ainda assim os investidores acabam não se animando na compra, porque o cenário global é ruim. Temos pressão vinda de todos os lados", afirmou Paes.

Em Wall Street, o índice Dow Jones recuava 0,35 por cento, enquanto o S&P 500 caía 0,66 por cento. O principal índice de ações europeias fechou em queda de 0,99 por cento.

Na bolsa paulista, a ação preferencial da Vale caía 1,39 por cento, a 38,22 reais, e era a principal pressão de baixa para o Ibovespa. A da Petrobras tinha baixa de 0,65 por cento, a 18,42 reais. A ordinária da OGX perdia 1,52 por cento, a 5,82 reais.

A ação da TIM despencava 7,18 por cento, a 9,83 reais, com investidores mostrando receio de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seus serviços.

Na quarta-feira, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que as vendas de novos planos da TIM poderiam ser suspensas se a companhia não acelerar investimentos.

Em sentido oposto, B2W tinha alta de 3,60 por cento, a 6,04 reais. Na noite da véspera, a Fitch Ratings elevou os ratings nacionais de longo prazo da Lojas Americanas e da B2W.