Índice opera "de lado", em linha com mercados externos

São Paulo - A Bovespa operava sem tendência definida no primeiro pregão de maio, com dados fracos da Europa e dos Estados Unidos ditando o tom de aversão a risco nos principais mercados internacionais. Às 12h13, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 61.809 pontos. O giro financeiro do pregão era 2,4 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones recuava 0,37 por cento. O principal índice do mercado europeu caía 0,44 por cento. "O clima é de aversão ao risco por conta da Europa", disse Bruno Martins, operador no banco Daycoval. "Mesmo com produção industrial nos Estados Unidos e China (indicadores conhecidos na véspera) mostrando melhora, os dados de desemprego e manufatura na zona do euro que saíram nesta manhã geraram esse sentimento no mercado", afirmou. O desemprego na zona do euro subiu para 10,9 por cento em março, conduzido por altas na Itália e na Espanha, mantendo o nível recorde de 15 anos atrás, segundo dados divulgados nesta quarta-feira. O relatório sobre emprego no setor privado dos Estados Unidos também ficou bem abaixo das estimativas. Foram criados 119 mil postos de trabalho em abril no setor, o menor ganho desde setembro de 2011, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP. "Para o dia podemos esperar alguma volatilidade intradiária", disse Raphael Figueredo, analista gráfico na corretora ICAP. "O mercado continua indefinido no curto prazo.

"Para maio, esperamos um pouco mais de queda. A projeção de curto prazo continua sendo na faixa de 60 mil pontos", afirmou. Entre as principais ações do Ibovespa, a preferencial da Vale subia 0,1 por cento, a 41,49 reais, e a preferencial da Petrobras avançava 2,3 por cento, a 21,78 reais. Em sentido contrário, as ações da operadora de telefonia Oi lideravam as perdas do índice, caindo 3,5 por cento. Gerdau também era destaque negativo, caindo 2,3 por cento, a 17,51 reais. A siderúrgica divulga seu resultado do primeiro trimestre nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado.

São Paulo - A Bovespa operava sem tendência definida no primeiro pregão de maio, com dados fracos da Europa e dos Estados Unidos ditando o tom de aversão a risco nos principais mercados internacionais. Às 12h13, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 61.809 pontos. O giro financeiro do pregão era 2,4 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones recuava 0,37 por cento. O principal índice do mercado europeu caía 0,44 por cento. "O clima é de aversão ao risco por conta da Europa", disse Bruno Martins, operador no banco Daycoval. "Mesmo com produção industrial nos Estados Unidos e China (indicadores conhecidos na véspera) mostrando melhora, os dados de desemprego e manufatura na zona do euro que saíram nesta manhã geraram esse sentimento no mercado", afirmou. O desemprego na zona do euro subiu para 10,9 por cento em março, conduzido por altas na Itália e na Espanha, mantendo o nível recorde de 15 anos atrás, segundo dados divulgados nesta quarta-feira. O relatório sobre emprego no setor privado dos Estados Unidos também ficou bem abaixo das estimativas. Foram criados 119 mil postos de trabalho em abril no setor, o menor ganho desde setembro de 2011, segundo o Relatório Nacional de Emprego da ADP. "Para o dia podemos esperar alguma volatilidade intradiária", disse Raphael Figueredo, analista gráfico na corretora ICAP. "O mercado continua indefinido no curto prazo.

"Para maio, esperamos um pouco mais de queda. A projeção de curto prazo continua sendo na faixa de 60 mil pontos", afirmou. Entre as principais ações do Ibovespa, a preferencial da Vale subia 0,1 por cento, a 41,49 reais, e a preferencial da Petrobras avançava 2,3 por cento, a 21,78 reais. Em sentido contrário, as ações da operadora de telefonia Oi lideravam as perdas do índice, caindo 3,5 por cento. Gerdau também era destaque negativo, caindo 2,3 por cento, a 17,51 reais. A siderúrgica divulga seu resultado do primeiro trimestre nesta quarta-feira, após o fechamento do mercado.