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Ibovespa cai mais de 5% na mínima; grupo "X" lideram perdas

Preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira desencadearam um movimento de venda generalizada de ações

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 17h17.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa chegou a cair mais de 5 % no pior momento da tarde desta terça-feira, com preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira desencadeando um movimento de venda generalizada de ações.

Às 15h39, o Ibovespa afundava 4,58 %, a 45.064 pontos, perdendo importantes pontos de suporte gráfico, o que contribuía para acentuar ainda mais as vendas. Na mínima, o índice chegou a cair 5,1 %, a 44.818 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 5,67 bilhões de reais. As vendas na bolsa paulista se acentuaram à tarde, sem que profissionais do mercado soubessem citar um motivo específico para a piora acentuada do mercado, afora a deterioração das expectativas para a economia brasileira.

A produção industrial brasileira despencou 2 % em maio ante abril, pior que o esperado pelo mercado, reacendendo temores sobre as perspectivas para o crescimento da atividade do país e para os resultados das companhias. "Estamos vendo uma crise de confiança em relação ao Brasil, o que acaba gerando um efeito manada", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos.

Para o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora, a piora do mercado na tarde desta terça-feira se assemelhava a "um movimento de pânico", em que "as vendas começam a se acelerar a qualquer preço".

"No curtíssimo prazo, não dá para afirmar que vamos ter uma melhora muito significativa da bolsa. Existem oportunidades, mas é preciso ter estômago", avaliou Lemos.

A queda do Ibovespa nesta sessão era capitaneada por empresas do grupo do empresário Eike Batista, com destaque para a petroleira OGX e a mineradora MMX.

A derrocada segue o anúncio feito pela OGX na véspera sobre a suspensão de projetos de produção na bacia de Campos, o que levou bancos a reduzirem o preço-alvo da ação para valores de 0,10 e 0,30 real.

O pessimismo com as perspectivas para as empresas de Eike também contaminava outros setores na Bovespa, com analistas citando possíveis riscos para os principais bancos do país, credores do grupo. As blue chips Petrobras e Vale também tinham forte queda na sessão, dentre as principais influências de baixa para o índice.


No exterior, os mercados norte-americanos passaram a operar no campo negativo, revertendo a alta vista mais cedo, com o declínio dos setores industrial e tecnológico.

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São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa chegou a cair mais de 5 % no pior momento da tarde desta terça-feira, com preocupações sobre as perspectivas para a economia brasileira desencadeando um movimento de venda generalizada de ações.

Às 15h39, o Ibovespa afundava 4,58 %, a 45.064 pontos, perdendo importantes pontos de suporte gráfico, o que contribuía para acentuar ainda mais as vendas. Na mínima, o índice chegou a cair 5,1 %, a 44.818 pontos.

O giro financeiro do pregão era de 5,67 bilhões de reais. As vendas na bolsa paulista se acentuaram à tarde, sem que profissionais do mercado soubessem citar um motivo específico para a piora acentuada do mercado, afora a deterioração das expectativas para a economia brasileira.

A produção industrial brasileira despencou 2 % em maio ante abril, pior que o esperado pelo mercado, reacendendo temores sobre as perspectivas para o crescimento da atividade do país e para os resultados das companhias. "Estamos vendo uma crise de confiança em relação ao Brasil, o que acaba gerando um efeito manada", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos.

Para o analista Aloisio Villeth Lemos, da Ágora Corretora, a piora do mercado na tarde desta terça-feira se assemelhava a "um movimento de pânico", em que "as vendas começam a se acelerar a qualquer preço".

"No curtíssimo prazo, não dá para afirmar que vamos ter uma melhora muito significativa da bolsa. Existem oportunidades, mas é preciso ter estômago", avaliou Lemos.

A queda do Ibovespa nesta sessão era capitaneada por empresas do grupo do empresário Eike Batista, com destaque para a petroleira OGX e a mineradora MMX.

A derrocada segue o anúncio feito pela OGX na véspera sobre a suspensão de projetos de produção na bacia de Campos, o que levou bancos a reduzirem o preço-alvo da ação para valores de 0,10 e 0,30 real.

O pessimismo com as perspectivas para as empresas de Eike também contaminava outros setores na Bovespa, com analistas citando possíveis riscos para os principais bancos do país, credores do grupo. As blue chips Petrobras e Vale também tinham forte queda na sessão, dentre as principais influências de baixa para o índice.


No exterior, os mercados norte-americanos passaram a operar no campo negativo, revertendo a alta vista mais cedo, com o declínio dos setores industrial e tecnológico.

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