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Bovespa avança com maior aversão ao risco no exterior

Índice da bolsa brasileira sobe 1,38%, aos 55.337 pontos

No pregão, as ações preferenciais da Oi sobem 4,36%, cotadas a R$ 9,57, apesar de também ter sido punida pela Anatel com a suspensão de vendas em cinco estados (Pedro Zambarda/EXAME.com)

No pregão, as ações preferenciais da Oi sobem 4,36%, cotadas a R$ 9,57, apesar de também ter sido punida pela Anatel com a suspensão de vendas em cinco estados (Pedro Zambarda/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h35.

São Paulo - O principal índice da Bovespa tinha a terceira alta seguida nesta quinta-feira, acompanhando o bom humor dos mercados externos, com resultados corporativos melhores que o esperado renovando o apetite de investidores por ativos de risco.

Às 14h05, o Ibovespa subia 1,38 por cento, a 55.337 pontos. O giro financeiro era de 2,78 bilhões de reais.

"Com os resultados corporativos melhores que o esperado no exterior e o cenário macroeconômico um pouco mais calmo, o mercado está menos pessimista com relação ao futuro", disse a gestora Mirela Rappaport, da Investport, em São Paulo.

"É um movimento no sentido de menos aversão ao risco, mas isso não deve levar a um rali, já que ainda não vemos confiança suficiente entre os investidores." Uma série de balanços favoráveis nos Estados Unidos e Europa surpreendia investidores e ajudava a impulsionar ações nas principais praças internacionais.

Segundo analistas, os dados sugeriam que o impacto da desaceleração global no resultado das companhias era menor que o previsto inicialmente por analistas.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 0,21 por cento. Já o principal índice das ações europeias fechou em alta de 1,02 por cento.

Na bolsa paulista, as ações preferenciais da Petrobras subiam 1,81 por cento, a 19,68 reais, e eram a principal influência de alta para o Ibovespa.

A preferencial da Vale operava praticamente estável. A mineradora informou na véspera que sua produção de minério de ferro no segundo trimestre cresceu 0,4 por cento ante igual período de 2011 e 15,1 por cento sobre o primeiro trimestre.

A TIM desabava 8,67 por cento, a 8,64 reais, e era a principal queda do Ibovespa, após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter anunciado na véspera a suspensão das vendas de serviços da operadora em 18 Estados e no Distrito Federal.

Já as ações preferenciais da Oi subiam 4,36 por cento, a 9,57 reais, apesar de também ter sido punida pela Anatel com a suspensão de vendas em cinco estados.


"Oi se saiu relativamente bem, já que foi proibida de vender só em estados menores", avaliaram os analistas do BTG Pactual em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira.

Vivo tinha queda de 1,42 por cento, a 48,02 reais.

A operadora escapou da suspensão da Anatel, mas terá que apresentar um plano de investimentos em até 30 dias.

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