Mercados

Indicadores da China impulsionam bolsas europeias

Rumores de que o Banco Central Europeu pode anunciar mais medida de relaxamento monetário em breve também ajudaram a sustentar os preços dos papéis


	Banco Central Europeu: agentes do mercado estão de olho nas possíveis medidas do BCE
 (Bloomberg)

Banco Central Europeu: agentes do mercado estão de olho nas possíveis medidas do BCE (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 15h13.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 04, impulsionados por resultados positivos de indicadores da zona do euro e da China.

Além disso, rumores de que o Banco Central Europeu pode anunciar mais medida de relaxamento monetário em breve também ajudaram a sustentar os preços dos papéis. O índice Europe Stoxx 600, que inclui ações de diversas bolsas europeias, encerrou com avanço de 0,31%, aos 322,50, depois de registrar 323,28 pontos durante a sessão, o que marcou o nível mais alto desde maio de 2008.

O índice de atividade (PMI) industrial da zona do euro subiu para 51,3 em outubro, de 51,1 em setembro. Entre os destaques, o PMI da Irlanda avançou para o patamar mais alto em 30 meses e o da Áustria alcançou a melhor marca em 28 meses. Na Alemanha e Espanha, o indicador registrou a melhor marca em dois meses.

Antes disso, o PMI de serviços da China também mostrou um resultado positivo, ao avançar para 56,3 em outubro, o maior nível em 14 meses. Leituras acima de 50 sugerem expansão da atividade, já resultados abaixo desta marca sinalizam contração.

Os agentes do mercado também estão de olho nas possíveis medidas do Banco Central Europeu.

Na semana passada, a taxa de inflação anual do bloco desacelerou a seu menor nível desde novembro de 2009, o que criou expectativas de que a instituição poderá reduzir juros e tomar uma posição ainda mais acomodatícia para estimular a atividade econômica.

A baixa inflação pode ser vista como um problema para o bloco, pois pode colocar em risco a recuperação em curso da zona do euro.

Em Londres, o índice FTSE ganhou 0,43%, para 6.763,62 pontos. O pregão britânico também foi ajudado pelo PMI do setor de construção que subiu para 59,4 em outubro, marcando o resultado mais elevado desde setembro de 2007.

O PMI de construção britânico superou a leitura de setembro, de 58,9, e a previsão de analistas, de 58,6. O destaque negativo ficou para as ações da companhia aérea Ryanair que caíram 12,79% após a empresa reduzir a projeção de ganhos para o atual ano fiscal.

O índice FTSE Mib, de Milão, ganhou 0,76%, aos 19.310,69 pontos. A Fiat registrou um avanço de 2,7% após a divulgação de notícias de que um novo banco foi escolhido para ajudar a Chrysler, unidade norte-americana da empresa, em sua oferta inicial de ações (IPO). Entre as companhias financeiras, o UniCredit subiu 1,1% e a Intesa Sanpaolo teve alta de 0,1%.

Já em Paris, o índice CAC-40 fechou com elevação de 0,4%, aos 4.288,59 pontos. De acordo com um trader da capital francesa, as ações também foram sustentadas por dados de encomendas à indústria dos EUA, que ficaram em linha com as expectativas.

Influenciados pelos dados da China e da zona do euro, além de expectativas sobre as medidas do BCE, o índice DAX, de Frankfurt, ganhou 0,33%, aos 9.037,23 pontos, e o índice PSI-20, de Lisboa, subiu 1,05%, para 6.303,54 pontos.

A revisão da perspectiva do rating da Espanha pela agência de classificação de riscos Fitch, de negativa, para estável impulsionou a Bolsa de Madri. A medida foi tomada na sexta-feira após o fechamento do mercado e ajudou a sustentar o sentimento dos investidores neste início de semana. O índice IBEX-35 fechou em alta de 0,36% aos 9.873,80 pontos.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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