São Paulo - O Ibovespa fechou em alta de 0,73% nesta quarta-feira, aos 58.878 pontos. O índice voltou a renovar a máxima do ano impulsionado pelo cenário eleitoral.
Na Europa, a maioria bolsas fecharam em baixa, em meio à cautela entre os investidores antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
O Banco Central norte-americano sinalizou a possibilidade de uma elevação antecipada de juros, além da melhora das condições econômicas. A leitura do Fed é de que as condições do mercado de trabalho, observado de perto para os ajustes na condução da política monetária, "se moveram 'notavelmente' para mais perto do normal".
Imobiliárias
Os papéis da Rossi, Gafisa e MRV registraram ganhos de 5,8%, 1,8% e 1,5%, respectivamente no pregão de hoje. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para facilitar o crédito para compra de imóveis. Entre elas estão a simplificação jurídica, a criação de títulos com isenção de Imposto de Renda e o fortalecimento de garantias.
Sinal verde do Cade
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou com restrições, nesta quarta-feira, a troca de ações entre BRF e Minerva, que foi acertada entre as empresas em novembro de 2013. Hoje, os papéis ordinários da BRF fecharam em leve queda de 0,10%. No acumulado de 2014, as ações avançam 18%.
Férias coletivas
Os papéis da MMX registraram perdas de 8,5% nesta quarta-feira. Depois de negar que entraria com pedido de recuperação judicial, a companhia anunciou que irá paralisar temporariamente a produção da unidade de Serra Azul, com férias coletivas de 30 dias para os funcionários envolvidos diretamente na operação, em decorrência dos baixos preços do minério de ferro no mercado internacional.
De cara nova
A ação ordinária da Natura registrou ganhos expressivos pelo segundo dia consecutivo, fechando o pregão com uma alta de 2,4%. No acumulado da semana a alta é de 7,2%. O mercado continua repercutindo a troca de comando da empresa. Alessandro Carlucci deixará a presidência da Natura, após dez anos no cargo. Seu sucessor será Roberto Lima. Lima foi conselheiro de administração da Natura de 2012 a 2014, além de ter passado pela presidência da Vivo. Mais recentemente estava como chairman do grupo de mídia Publicis.
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1. Ações em alta, PIB em baixa
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1/12 (Getty Images)
São Paulo - O
Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira aponta que economistas de instituições financeiras revisaram novamente o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiros. A previsão é que o PIB cresça 0,79%, contra 0,81% anteriormente. Enquanto a economia anda a passos de tartaruga, a
lgumas ações da Bovespa destoam do movimento macroeconômico e apresentam expressivas valorizações nos últimos 12 meses.
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2. B2W (BTOW3)
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2/12 (Luis Ushirobira/EXAME.com)
Desempenho em 12 meses: +170% Em julho, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de 100% da Direct Express Logística Integrada pela B2W. A companhia havia anunciado em meados de junho a assinatura de contrato com a Tegma Gestão e Logística para compra da Direct Express por 127 milhões de reais.
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3. Kepler Weber (KEPL3)
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3/12 (Bloomberg)
Desempenho em 12 meses: +151% A companhia de armazenagem de grãos encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de cerca de 600 mil reais, praticamente zerando o ganho de 6,2 milhões de reais obtido um ano antes.
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4. BICBANCO (BICB4)
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4/12 (Adriano Machado/Bloomberg)
Desempenho em 12 meses: +123% O banco foi considerado pela agência de classificação de risco Fitch como um dos bem posicionados para lidar com o atual cenário de compressão das margens de lucro resultante da fraca atividade econômica.
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5. Kroton (KROT3)
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5/12 (Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +114% Após a fusão com a Anhanguera, a Kroton se tornou maior empresa de ensino privado do país e uma das maiores do mundo, com cerca de 1,1 milhão de alunos. No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido da companhia mais do que dobrou. O valor foi de 286 milhões de reais para o período de abril a junho, alta de 153% na base de comparação anual.
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6. Smiles (SMLE3)
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6/12 (Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +73% A Smiles teve lucro líquido de 64,1 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 32,7% na comparação anual. A companhia fez uma parceria estratégica com a Cielo para oferecer aos varejistas o acúmulo, o resgate e a consulta de milhas do programa de fidelidade por meio das máquinas.
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7. BB Seguridade (BBSE3)
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7/12 (Bovespa)
Desempenho em 12 meses: +84% Um relatório do BTG Pactual afirma que o BB Seguridade continuará superando as rivais em termos de crescimento de negócios por uma grande margem por pelo menos mais três anos. Com isso, os analistas do BTG Pactual elevaram o preço-alvo do papel para 38 reais, ante 30 reais. No segundo trimestre, o lucro líquido do BB Seguridade foi de 45,4 milhões de reais no segundo trimestre, crescimento de 53,6% sobre igual intervalo de 2013.
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8. GOL (GOLL4)
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8/12 (Wikicommons)
Desempenho em 12 meses: +63% A performance durante a Copa do Mundo fez com que a companhia atingisse lucro operacional no segundo trimestre deste ano. O lucro operacional atingiu 38 milhões de reais no período, o primeiro resultado operacional positivo entre os meses de abril a junho desde 2010.
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9. Estácio (ESTC3)
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9/12 (Divulgação)
Desempenho em 12 meses: +61% A companhia anunciou este ano duas aquisições. No início de julho, a empresa adquiriu o Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam), com sede em Belém (PA), por 80 milhões de reais. Em agosto, a companhia anunciou que comprou a totalidade das quotas do Centro de Assistência ao Desenvolvimento de Formação Profissional Unicel, mantenedor da Faculdade Literatus, com sede e campus em Manaus (AM).
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10. Cielo (CIEL3)
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10/12 (ARQUIVO)
Desempenho em 12 meses: +61% A companhia foi uma das cinco empresas brasileiras citadas em estudo sobre casos de sucesso em mercados emergentes, do Boston Consulting Group (BCG). No caso da Cielo, o estudo mostra que enfrentou uma série de grandes desafios após a abertura de capital em 2010, com entrada de concorrentes multinacionais num mercado onde anteriormente tinha exclusividade.
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11. Magazine Luiza (MGLU3)
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11/12 (Reprodução)
Desempenho em 12 meses: +50% A companhia espera crescer acima dos 10% nos dois próximos trimestres de 2014. No segundo trimestre deste ano, a companhia registrou alta de 24,5% nas vendas de lojas estabelecidas há pelo menos um ano, o que gerou aumento de receita e 28,5%.
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12. Quem paga mais ao acionista
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12/12 (Marcos Santos/usp imagens)