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Ibovespa tem quinta queda com Europa derrubando commodities

Bolsa recua 2,18%, aos 58.148,07. Das 68 ações que compõem o índice, 64 registraram queda

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2012 às 12h01.

São Paulo - O Ibovespa cai pelo quinto dia com os produtores de commodities acompanhando a queda de preços no exterior em meio a especulações de que a Grécia pode deixar a Região do Euro e após a construtora Brookfield Incorporações SA registrar queda no lucro.

A Petróleo Brasileiro SA tem a maior contribuição para a queda do índice, seguindo a baixa do barril de petróleo. A Brookfield lidera as perdas entre as ações de construtoras, após anunciar uma retração de 94 por cento em seu lucro líquido do primeiro trimestre. Das 47 empresas do Ibovespa que já divulgaram seus balanços, pelo menos 24 frustraram as estimativas de analistas.

O Ibovespa recuava 2,18 por cento, aos 58.148,07, às 11:03. Das 68 ações que compõem o índice, 64 caíam, enquanto duas subiam e duas mostravam estabilidade. O dólar subia 0,9 por cento, cotado a R$ 1,9838. O índice S&P GSCI de 24 commodities caía 1,7 por cento, em sua nona queda consecutiva.

“A Europa ainda é a principal fonte de incerteza, e cada vez mais os investidores parecem estar evitando risco e tirando dinheiro da renda variável”, disse Marc Sauerman, que ajuda a administrar cerca de R$ 650 milhões na JMalucelli Investimentos em Curitiba, por telefone. “Algumas empresas têm apresentado balanços que decepcionaram um pouco, mas neste momento acho que, mesmo que os números fossem melhores, isso não seria suficiente para compensar o pessimismo que a gente está vendo agora nos mercados lá fora.”

Europa

As commodities e as ações na Europa recuam diante da possibilidade de a Grécia deixar a Região do Euro tornar-se o centro dos debates da crise de dívida regional após o presidente grego Karolos Papoulias não conseguir um acordo para compor um governo de coalizão durante o fim de semana.

A Petrobras perdia 1,45 por cento, a R$ 19,08.

A Brookfield despencava 9,16 por cento, cotada a R$ 4,46. O lucro líquido da companhia caiu para R$ 4 milhões nos primeiros três meses do ano em relação ao ganho de R$ 65,8 milhões na comparação anual, de acordo com comunicado ao mercado. O resultado ficou abaixo da estimativa média de seis analistas ouvidos pela Bloomberg, que era de um lucro de R$ 61,1 milhões.

Os dados da Brookfield foram “muito fracos”, escreveram os analistas da Bradesco Corretora, incluindo Luiz Mauricio Garcia, em relatório a clientes hoje.


A TAM SA, maior empresa aérea do Brasil em valor de mercado, caía 1,41 por cento, para R$ 45,40. A companhia disse que seu lucro líquido caiu 22 por cento para R$ 100,9 milhões no primeiro trimestre.

O Ibovespa acumula perda de 15 por cento desde a máxima deste ano registrada em 13 de março com a renovação dos receios sobre a Europa e com especulações de que a desaceleração da China, maior parceiro comercial do Brasil, seja mais forte que o esperado.

O Ibovespa é negociado a 9,8 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para os próximos quatro trimestres, comparado à taxa de 10,1 do índice MSCI Inc. das ações de 21 países em desenvolvimento, segundo dados semanais levantados pela Bloomberg.

Os investidores negociaram R$ 5,9 bilhões na bolsa em 11 de maio. A média diária de movimentação este ano foi de R$ 7,2 bilhões até 10 de maio, segundo dados da própria BM&FBovespa.

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O Ibovespa recuava 2,18 por cento, aos 58.148,07, às 11:03. Das 68 ações que compõem o índice, 64 caíam, enquanto duas subiam e duas mostravam estabilidade. O dólar subia 0,9 por cento, cotado a R$ 1,9838. O índice S&P GSCI de 24 commodities caía 1,7 por cento, em sua nona queda consecutiva.

“A Europa ainda é a principal fonte de incerteza, e cada vez mais os investidores parecem estar evitando risco e tirando dinheiro da renda variável”, disse Marc Sauerman, que ajuda a administrar cerca de R$ 650 milhões na JMalucelli Investimentos em Curitiba, por telefone. “Algumas empresas têm apresentado balanços que decepcionaram um pouco, mas neste momento acho que, mesmo que os números fossem melhores, isso não seria suficiente para compensar o pessimismo que a gente está vendo agora nos mercados lá fora.”

Europa

As commodities e as ações na Europa recuam diante da possibilidade de a Grécia deixar a Região do Euro tornar-se o centro dos debates da crise de dívida regional após o presidente grego Karolos Papoulias não conseguir um acordo para compor um governo de coalizão durante o fim de semana.

A Petrobras perdia 1,45 por cento, a R$ 19,08.

A Brookfield despencava 9,16 por cento, cotada a R$ 4,46. O lucro líquido da companhia caiu para R$ 4 milhões nos primeiros três meses do ano em relação ao ganho de R$ 65,8 milhões na comparação anual, de acordo com comunicado ao mercado. O resultado ficou abaixo da estimativa média de seis analistas ouvidos pela Bloomberg, que era de um lucro de R$ 61,1 milhões.

Os dados da Brookfield foram “muito fracos”, escreveram os analistas da Bradesco Corretora, incluindo Luiz Mauricio Garcia, em relatório a clientes hoje.


A TAM SA, maior empresa aérea do Brasil em valor de mercado, caía 1,41 por cento, para R$ 45,40. A companhia disse que seu lucro líquido caiu 22 por cento para R$ 100,9 milhões no primeiro trimestre.

O Ibovespa acumula perda de 15 por cento desde a máxima deste ano registrada em 13 de março com a renovação dos receios sobre a Europa e com especulações de que a desaceleração da China, maior parceiro comercial do Brasil, seja mais forte que o esperado.

O Ibovespa é negociado a 9,8 vezes a estimativa de ganhos dos analistas para os próximos quatro trimestres, comparado à taxa de 10,1 do índice MSCI Inc. das ações de 21 países em desenvolvimento, segundo dados semanais levantados pela Bloomberg.

Os investidores negociaram R$ 5,9 bilhões na bolsa em 11 de maio. A média diária de movimentação este ano foi de R$ 7,2 bilhões até 10 de maio, segundo dados da própria BM&FBovespa.

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