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Ibovespa sobe mais de 1% seguindo exterior

Bovespa era impulsionada pelas ações da mineradora Vale e da Petrobras


	Bovespa: às 11h39, o Ibovespa avançava 1,45%, a 53.872 pontos
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: às 11h39, o Ibovespa avançava 1,45%, a 53.872 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 12h03.

São Paulo - A Bovespa subia mais de 1 por cento na manhã desta segunda-feira, seguindo os mercados externos e impulsionada pelas ações da mineradora Vale , em meio à perspectiva de reformas no mercado acionário da China, e da Petrobras, depois de a petroleira divulgar seus números trimestrais.

Às 11h39, o Ibovespa avançava 1,45 por cento, a 53.872 pontos, em linha com a alta das bolsas norte-americanas e europeias. O giro financeiro do pregão era de 1,28 bilhão de reais.

As ações da Vale tinham alta de cerca de 3 por cento. A China, principal destino das exportações da mineradora, prometeu avançar com uma série de reformas nos mercados de capital em uma tentativa de aumentar a transparência, encorajar mais alocação eficiente de recursos e aumentar a abertura a investimento estrangeiro, o que levantou a bolsa do país asiático.

Já as ações da Petrobras subiam depois de a estatal anunciar lucro líquido de 5,393 bilhões de reais para o primeiro trimestre de 2014. O resultado representa queda de 30 por cento na comparação com o mesmo período de 2013, mas devido a uma provisão bilionária para seu programa de demissões voluntárias.

O lucro ficou acima da expectativa média de analistas consultados pela Reuters, que apontava para ganhos de 5,24 bilhões de reais. Analistas do Citi Research afirmaram que "os resultados vieram em linha com as expectativas, mas a performance da ação continua ditada pela agenda macro brasileira", com pesquisas indicando crescentes chances de mudanças no governo.

Suzano e Marfrig, que também divulgaram resultados, apareciam entre os destaques de alta. A fabricante de papel e celulose foi favorecida no primeiro trimestre pelo aumento do preço em reais do papel e da celulose, assim como o maior volume vendido dos produtos.

Por sua vez, a companhia de alimentos ampliou o prejuízo, mas, segundo o BTG Pactual, mostrou forte disciplina na administração do capital de giro, com geração de caixa próxima do equilíbrio, o que era positivo para as ações.

Na ponta negativa, a Gafisa caía mais de 2 por cento. A incorporadora teve prejuízo de 39,8 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano e apresentou números que mostram que "a lucratividade ainda parece distante", segundo analistas do Espírito Santo Investment Bank. "Acreditamos que a Gafisa ainda precisa provar que pode gerar o retorno mínimo esperado para investidores", escreveram. Fora do índice, a Eneva, ex-MPX, saltava mais de 14 por cento, reagindo ao anúncio da companhia de energia de que que fará um aumento privado de capital de até 1,5 bilhão de reais, parte de um acordo que também envolve a renegociação de dívidas e a venda da térmica Pecém II. 

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