Ibovespa sobe forte e imobiliárias dominam os ganhos
MMX também é destaque de valorização após novo relatório sobre reservas de minério de ferro
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2011 às 12h19.
São Paulo – O Ibovespa opera com forte alta nesta quinta-feira, e chegou a valorizar 3,7% na máxima do dia, atingindo os 58.589 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa oferece ganhos de 9,5%. Grande parte deste otimismo foi desencadeada pela notícia de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano.
A decisão não foi unânime, sendo que dois votos foram para a manutenção dos juros em 12,50%. A autoridade monetária interrompe assim o ciclo de altas sucessivas que já acontecia há cinco reuniões. O primeiro aumento desta sequência ocorreu na primeira reunião do ano, em 19 de janeiro, quando a taxa passou de 10,75% para 11,25%.
Hoje, o JPMorgan & Chase elevou sua recomendação para as ações brasileiras de alocação abaixo da média de mercado (underweight) para alocação acima da média de mercado (overweight), citando a decisão do BC de cortar o juro. “É uma surpresa positiva”, disseram os analistas do banco, incluindo Emy Shayo Cherman, em relatório a clientes. “A notícia dá força ao ciclo de alta em relação às recentes baixas”, acrescentaram.
Imobiliárias e consumo
A queda na Selic beneficia diretamente as ações de construtoras e incorporadoras e também de empresas ligadas ao consumo. Companhias como a B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3), PDG (PDGR3), Cyrela (CYRE3), MRV Engenharia (MRVE3) e Gafisa (GFSA3) mostravam altas superiores aos 8%.
O IMOB, índice que mede o desempenho de empresas do setor imobiliário na bolsa brasileira, registava uma valorização de 7,8% na máxima do dia. Em 2011, o índice mostra uma desvalorização de 12%, aos 922 pontos. Já o ICON, referência das empresas do segmento de consumo na BM&FBovespa, subia 3,7%, aos 1655 pontos. No ano, o ICON cai 2%.
Vale
Após abrirem em queda, as ações preferenciais classe A da Vale (VALE5) operavam em alta no início desta tarde. Na máxima do dia, a valorização chegava a 1,8%, com papéis negociados a 41,39 reais.
De acordo com o presidente da Vale na China, Luiz Meriz, a produção de aço no país asiático provavelmente vai se recuperar no quarto trimestre, após uma desaceleração nos três meses anteriores. Segundo reportagem da Bloomberg, o país asiático deve produzir 700 milhões de toneladas de aço este ano.
MMX
A MMX, mineradora de Eike Batista, divulgou um novo relatório sobre suas reservas de minério de ferro. A conclusão da consultoria independente SRK é que a MMX possui reservas totais de 3,1 bilhões de toneladas.
O volume é 106% maior que o divulgado em março, na auditoria anterior. As minas de Serra Azul e Pau de Vinho somaram 2,5 bilhões de toneladas de minério de ferro. Ambas pertencem ao sistema MMX Sudeste.
Hoje, as ações ordinárias da companhia subiam 4,9%, negociadas a 8,52 reais. Na semana, a empresa contabiliza valorização de 16% na bolsa.
São Paulo – O Ibovespa opera com forte alta nesta quinta-feira, e chegou a valorizar 3,7% na máxima do dia, atingindo os 58.589 pontos. Na semana, o principal índice da bolsa oferece ganhos de 9,5%. Grande parte deste otimismo foi desencadeada pela notícia de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano.
A decisão não foi unânime, sendo que dois votos foram para a manutenção dos juros em 12,50%. A autoridade monetária interrompe assim o ciclo de altas sucessivas que já acontecia há cinco reuniões. O primeiro aumento desta sequência ocorreu na primeira reunião do ano, em 19 de janeiro, quando a taxa passou de 10,75% para 11,25%.
Hoje, o JPMorgan & Chase elevou sua recomendação para as ações brasileiras de alocação abaixo da média de mercado (underweight) para alocação acima da média de mercado (overweight), citando a decisão do BC de cortar o juro. “É uma surpresa positiva”, disseram os analistas do banco, incluindo Emy Shayo Cherman, em relatório a clientes. “A notícia dá força ao ciclo de alta em relação às recentes baixas”, acrescentaram.
Imobiliárias e consumo
A queda na Selic beneficia diretamente as ações de construtoras e incorporadoras e também de empresas ligadas ao consumo. Companhias como a B2W (BTOW3), Magazine Luiza (MGLU3), PDG (PDGR3), Cyrela (CYRE3), MRV Engenharia (MRVE3) e Gafisa (GFSA3) mostravam altas superiores aos 8%.
O IMOB, índice que mede o desempenho de empresas do setor imobiliário na bolsa brasileira, registava uma valorização de 7,8% na máxima do dia. Em 2011, o índice mostra uma desvalorização de 12%, aos 922 pontos. Já o ICON, referência das empresas do segmento de consumo na BM&FBovespa, subia 3,7%, aos 1655 pontos. No ano, o ICON cai 2%.
Vale
Após abrirem em queda, as ações preferenciais classe A da Vale (VALE5) operavam em alta no início desta tarde. Na máxima do dia, a valorização chegava a 1,8%, com papéis negociados a 41,39 reais.
De acordo com o presidente da Vale na China, Luiz Meriz, a produção de aço no país asiático provavelmente vai se recuperar no quarto trimestre, após uma desaceleração nos três meses anteriores. Segundo reportagem da Bloomberg, o país asiático deve produzir 700 milhões de toneladas de aço este ano.
MMX
A MMX, mineradora de Eike Batista, divulgou um novo relatório sobre suas reservas de minério de ferro. A conclusão da consultoria independente SRK é que a MMX possui reservas totais de 3,1 bilhões de toneladas.
O volume é 106% maior que o divulgado em março, na auditoria anterior. As minas de Serra Azul e Pau de Vinho somaram 2,5 bilhões de toneladas de minério de ferro. Ambas pertencem ao sistema MMX Sudeste.
Hoje, as ações ordinárias da companhia subiam 4,9%, negociadas a 8,52 reais. Na semana, a empresa contabiliza valorização de 16% na bolsa.