São Paulo - A bolsa brasileira encerrou o pregão desta segunda-feira em alta, influenciada principalmente por dados positivos vindos da China, que aliviaram as preocupações sobre a desaceleração da economia do país e tiveram um impacto positivo em ações de commodities, principalmente nas da Vale.

O Ibovespa teve alta de 1,09 por cento, a 65.216 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,12 bilhões de reais.

Em Nova York, o índice Dow Jones teve ganhos de 0,4 por cento, enquanto o Standard & Poor's 500 subiu 0,74 por cento.

Na China, as grandes fábricas apresentaram performance forte em março, com um fluxo grande de novas encomendas elevando a atividade para o maior nível em 11 meses.

"Basicamente, foi a China que animou. Vale e siderúrgicas subiram forte e isso ajuda o mercado a ficar em alta", afirmou o analista Eduardo Oliveira, da UM Investimentos.

Ele ressaltou que dados divulgados nos EUA também vieram acima do esperado, mas embora não tenham sido muito fortes. O Instituto para Gestão do Fornecimento informou que seu índice de atividade fabril nacional aumentou para 53,4, ante 52,4 em fevereiro, ultrapassando a expectativa dos economistas, de 53,0.

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A ação preferencial da Vale subiu 2,63 por cento, a 42,55 reais, enquanto a ordinária teve ganhos de 2,59 por cento, a 44,01 reais.

Em siderurgia, a ação da Gerdau teve alta de 3,38 por cento, a 18,05 reais, enquanto a preferencial da Usiminas teve ganhos de 2,75 por cento, a 12,34 reais.

A preferencial da Petrobras, por sua vez, teve queda de 0,51 por cento, a 23,23 reais.

O destaque de baixa, porém, foi Gafisa, com recuo de 4,19 por cento, a 4,12 reais, seguindo o anúncio, em caráter preliminar, de que a companhia encerrou 2011 com prejuízo líquido de 1,093 bilhão de reais, ante lucro de 416,1 milhões de reais em 2010.

Outras ações de construção também tiveram fortes quedas. MRV caiu 4,25 por cento, a 12,40 reais, enquanto PDG Realty teve queda de 2,06 por cento, a 6,18 reais.

Fora do índice, Lupatech caiu 1,92 por cento, a 5,10 reais, após ter informado o cancelamento de contratos com a Petrobras, como parte de seu processo de reestruturação.