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Ibovespa ronda estabilidade e ações da Braskem têm forte alta

Na primeira parte do pregão poderá haver alguma volatilidade nos negócios por causa do vencimento de opções sobre ações

Braskem: as ações da Braskem eram destaque de alta após melhora em recomendação por analistas do Morgan Stanley (Luke Sharrett/Bloomberg)

Braskem: as ações da Braskem eram destaque de alta após melhora em recomendação por analistas do Morgan Stanley (Luke Sharrett/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 17 de julho de 2017 às 12h28.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista rondava a estabilidade nesta segunda-feira, com a alta recente abrindo espaço para um movimento de ajuste, enquanto as ações da Braskem eram destaque de alta após melhora em recomendação por analistas do Morgan Stanley.

Na primeira parte do pregão poderá haver alguma volatilidade nos negócios por causa do vencimento de opções sobre ações.

Às 11:53, o Ibovespa caía 0,19 por cento, a 65.314pontos. O índice subiu todos os dias da semana passada, acumulando alta de 5 por cento no período. O giro financeiro nesta sessão somava 3,13 bilhões de reais.

Com o recesso no Congresso Nacional, a expectativa é de calmaria no noticiário político, embora os investidores continuem atentos a eventuais novas delações e aos desdobramentos da atual crise política.

"O clima pode até parecer ameno com o recesso parlamentar, mas a vida do governo não se mostra nada fácil. O esvaziamento do Congresso demonstra que nem governo ou oposição tem votos garantidos", escreveram os analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes, em referência à votação no plenário da Câmara dos Deputados da autorização para o Supremo Tribunal Federal julgar o presidente Michel Temer, acusado de corrupção passiva. A votação deve ocorrer no início de agosto.

No exterior, dados da economia chinesa ajudavam o tom mais favorável a ativos de risco. A economia do país asiático cresceu 6,9 por cento no segundo trimestre ante o mesmo período ano anterior, um pouco acima do que esperado pelo mercado, de 6,8 por cento.

Destaques

- ULTRAPAR ON caía 2,62 por cento, entre os destaques negativos do Ibovespa. Como pano de fundo estava a notícia publicada pela coluna Radar, no site da revista Veja, informando que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica(Cade) não vai aprovar a venda Alesat Combustíveis pela Ipiranga, divisão da Ultrapar no segmento de combustíveis. Os papéis também cediam após alta nos quatro pregões anteriores, quando subiram de 3,15 por cento.

- BRADESCO PN tinha baixa de 0,54 por cento e ITAÚ UNIBANCO PN perdia 0,77 por cento, ajudando o tom negativo do Ibovespa devido ao peso das ações em sua composição. SANTANDER UNIT recuava 0,41 por cento e BANCO DO BRASIL ON caía 1,02 por cento.

- PETROBRAS PN perdia 0,31 por cento e PETROBRAS ON tinha baixa de 0,22 por cento, em sessão de alguma fraqueza para os preços do petróleo no mercado internacional. No radar também estava o noticiário sobre a petroleira, incluindo a avaliação sobre o percentual da BR Distribuidora que irá a mercado e os dados sobre produção em junho. [O/R]

- VALE PNA subia 1,87 por cento e VALE ON ganhava 2,51 por cento, em sessão de alta para os contratos futuros do minério de ferro na China que subiram 3,1 por cento após terem atingido a máxima em oito semanas mais cedo.

- BRASKEM PNA avançava 6,31 por cento, liderando os ganhos do Ibovespa, após o Morgan Stanley elevar o preço-alvo dos papéis para 46 reais, ante 40 reais e melhorar a recomendação para "overweight", ante "equal-weight".

- SABESP ON tinha alta de 1,81 por cento, após o Credit Suisse elevar o preço-alvo para 42 reais, ante 24 reais, mantendo a recomendação "outperform". Na máxima do dia até o momento, as ações subiram 1,36 por cento, para a cotação recorde de 34,25 reais.

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