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Ibovespa mostra volatilidade por bancos e Petrobras

Volatilidade também ganhava impulso antes do vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, na quarta-feira


	Operadores na Bovespa: às 11h56, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,24 por cento, a 56.475 pontos
 (Germano Lüders/EXAME)

Operadores na Bovespa: às 11h56, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,24 por cento, a 56.475 pontos (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 12h23.

São Paulo - A bolsa brasileira mostrava volatilidade na manhã desta terça-feira, acompanhando a indefinição no ambiente internacional e de ações com peso relevante no índice como Petrobras, além de notícias corporativas que incluem resultados trimestrais.

A volatilidade também ganhava impulso antes do vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, na quarta-feira.

Às 11h56, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,24 por cento, a 56.475 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,437 bilhão de reais.

Em Nova York, os principais índices acionários oscilavam entre os campos negativo e positivo, com a permanência de incertezas acerca da situação na Ucrânia, após um alívio nos últimos pregões. Ações de empresas de energia exerciam influência negativa sobre o índice S&P 500.

No Brasil, após a forte alta da véspera, as ações da Petrobras chegaram a mostrar alguma indefinição mais cedo, mas firmavam-se no vermelho, com o intenso noticiário recente envolvendo a empresa abrindo espaço para especulações, enquanto a dinâmica eleitoral segue no radar.

No espaço de uma semana, a "pauta" da estatal incluiu o balanço do segundo trimestre, dados de produção até o início de agosto, comentários de várias autoridades de governos - algumas sob a condição de anonimato - acerca do futuro dos preços dos combustíveis e pesquisa sobre a corrida presidencial.

As ações preferenciais da Petrobras cediam 1,2 por cento, enquanto as ações ordinárias declinavam 0,69 por cento.

A principal pressão negativa para o índice, contudo, vinha do setor bancário, com Itaú Unibanco recuando 0,62 por cento, enquanto Bradesco caía 0,86 por cento.

Da temporada de balanços, BB Seguridade era um dos destaques de alta do Ibovespa, subindo mais de 1 por cento, após divulgar mais cedo elevação de 53,6 por cento no lucro do segundo trimestre, acima do esperado pelo mercado.

As ações da CCR subiam mais de 2 por cento após balanço trimestral da companhia e liminar que autorizou reajuste de pedágio segundo termos contratuais em duas concessionárias administradas pela empresa.

Ainda na ponta positiva, Hypermarcas valorizava-se 1,8 por cento, a 18,53 reais. O Goldman Sachs elevou o preço-alvo da ações de 21,70 para 22,10 reais, após revisar as estimativas para a companhia. Também no setor de consumo, Natura valorizava-se mais de 2 por cento.

As ações da Cteep, que não fazem parte do Ibovespa, saltavam 4,7 por cento, a 30,10 reais. A transmissora de energia informou que o laudo de avaliação dos ativos não amortizados ou depreciados da companhia existentes em maio de 2000, para o recebimento da indenização prevista pela lei de conversão da medida provisória 579, apontou valor base da indenização de 5,186 bilhões de reais.

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