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Ibovespa interrompe sequência de altas e recua 0,37%

Profissionais consultados nesta tarde não atribuíram o recuo da bolsa hoje ao rebaixamento do ratingo do Brasil pela S&P ontem

Operadores na Bovespa: principal índice fechou em baixa de 0,37%, aos 41.477,63 pontos, depois de ter subido nos quatro pregões anteriores. (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 17h53.

São Paulo - A Bovespa teve uma queda comedida neste pregão pós-rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor's .

O Ibovespa passou a tarde desta quinta-feira, 18, com uma oscilação ao redor de 0,5% de perdas, trabalhando em sintonia com o comportamento das bolsas internacionais .

A realização de lucro encontrou a porta de saída em papéis como bancos, que também foram rebaixados ontem, e Petrobras e Vale , entre outros.

O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,37%, aos 41.477,63 pontos, depois de ter subido nos quatro pregões anteriores. Na mínima, marcou 41.183 pontos (-1,07%) e, na máxima, 41.698 pontos (+0,16%).

No mês, acumula ganho de 2,65% e, no ano, perda de 4,32%. O giro financeiro totalizou R$ 4,784 bilhões, segundo dados preliminares.

Profissionais consultados nesta tarde não atribuíram o recuo da bolsa hoje ao rebaixamento da S&P, ontem.

"Acho que o rating tem valor para o mercado quando o país é investment grade. Quando você já não tem esse selo, que viabiliza principalmente negócios de muitos investidores institucionais, acho que pouco muda", avaliou Hersz Ferman, da Elite Corretora. "Mercado já precificou que estamos piorando, que situação fiscal está pior, então não faz mais preço. Duvido que alguém tome uma decisão baseado na S&P", emendou.

A seu ver, nem mesmo empresas que tiveram seus ratings reduzidos, na esteira do rating soberano, podem ter a queda da sessão atribuída a essa razão.

Um operador também considerou que uma realização é a explicação mais correta, mas ponderou que alguns papéis, como os de bancos, por exemplo, podem ter tido uma parcela da baixa relacionada ao rebaixamento anunciado pela agência de risco.

Bradesco PN fechou hoje em baixa de 2,03%, Itaú Unibanco PN, -2,03%, BB ON, -3,67% e Santander Unit, -0,43%.

A Bovespa mirou Nova York: às 18h11, o Dow Jones tinha ligeira perda de 0,06%, o S&P caía 0,28% e o Nasdaq tinha baixa de 0,72%.

As bolsas lá olharam de perto os preços do petróleo, que oscilaram bastante nesta sessão. No fechamento, o contrato de março negociado na Nymex registrou elevação de 0,36%, a US$ 30,77 o barril, e o vencimento de abril da ICE, de Londres, caiu 0,64%, a US$ 34,28 o barril.

Vale ON caiu 3,36%, PNA, -2,79%, Petrobras PN cedeu 2,65% e PN, -1,92%.

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São Paulo - A Bovespa teve uma queda comedida neste pregão pós-rebaixamento do Brasil pela Standard & Poor's .

O Ibovespa passou a tarde desta quinta-feira, 18, com uma oscilação ao redor de 0,5% de perdas, trabalhando em sintonia com o comportamento das bolsas internacionais .

A realização de lucro encontrou a porta de saída em papéis como bancos, que também foram rebaixados ontem, e Petrobras e Vale , entre outros.

O Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,37%, aos 41.477,63 pontos, depois de ter subido nos quatro pregões anteriores. Na mínima, marcou 41.183 pontos (-1,07%) e, na máxima, 41.698 pontos (+0,16%).

No mês, acumula ganho de 2,65% e, no ano, perda de 4,32%. O giro financeiro totalizou R$ 4,784 bilhões, segundo dados preliminares.

Profissionais consultados nesta tarde não atribuíram o recuo da bolsa hoje ao rebaixamento da S&P, ontem.

"Acho que o rating tem valor para o mercado quando o país é investment grade. Quando você já não tem esse selo, que viabiliza principalmente negócios de muitos investidores institucionais, acho que pouco muda", avaliou Hersz Ferman, da Elite Corretora. "Mercado já precificou que estamos piorando, que situação fiscal está pior, então não faz mais preço. Duvido que alguém tome uma decisão baseado na S&P", emendou.

A seu ver, nem mesmo empresas que tiveram seus ratings reduzidos, na esteira do rating soberano, podem ter a queda da sessão atribuída a essa razão.

Um operador também considerou que uma realização é a explicação mais correta, mas ponderou que alguns papéis, como os de bancos, por exemplo, podem ter tido uma parcela da baixa relacionada ao rebaixamento anunciado pela agência de risco.

Bradesco PN fechou hoje em baixa de 2,03%, Itaú Unibanco PN, -2,03%, BB ON, -3,67% e Santander Unit, -0,43%.

A Bovespa mirou Nova York: às 18h11, o Dow Jones tinha ligeira perda de 0,06%, o S&P caía 0,28% e o Nasdaq tinha baixa de 0,72%.

As bolsas lá olharam de perto os preços do petróleo, que oscilaram bastante nesta sessão. No fechamento, o contrato de março negociado na Nymex registrou elevação de 0,36%, a US$ 30,77 o barril, e o vencimento de abril da ICE, de Londres, caiu 0,64%, a US$ 34,28 o barril.

Vale ON caiu 3,36%, PNA, -2,79%, Petrobras PN cedeu 2,65% e PN, -1,92%.

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