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Ibovespa fecha em leva alta, com ações da Sabesp em destaque

Com o noticiário político local mais tranquilo, os investidores avaliavam o mais recente revés do presidente dos EUA com a lei da saúde

B3: agentes de mercado seguem atentos diante da possibilidade de novas delações (Facebook/B3/Reprodução)

B3: agentes de mercado seguem atentos diante da possibilidade de novas delações (Facebook/B3/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 18 de julho de 2017 às 18h22.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou em leve alta nesta terça-feira, com as ações da Sabesp entre os destaques positivos, enquanto os recentes ganhos abriram espaço para algum ajuste em dia de agenda esvaziada.

O Ibovespa fechou com variação positiva de 0,19 por cento, a 65.337 pontos. O giro financeiro somou 5,89 bilhões de reais, abaixo da média diária para julho até a véspera, de 6,5 bilhões de reais, e da média para o ano de 8,12 bilhões de reais.

Com o noticiário político local mais tranquilo em meio ao recesso no Congresso Nacional, os investidores avaliavam o mais recente revés do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o fracasso da segunda tentativa dos parlamentares republicanos de aprovar um projeto de lei no Senado para reformar o sistema de saúde norte-americano.

Nos próximos dias, com o início da temporada de balanços, o noticiário corporativo deve voltar a ganhar destaque entre os investidores, que aguardam indicações de melhora do desempenho das empresas e de suas perspectivas para o ano.

"Os investidores vão começar a operar mais especificamente no papel, com o lado político um pouco descolado, e também mais de olho nas recomendações para os papéis", disse o analista da Um Investimentos Aldo Moniz.

Embora o noticiário político esteja mais esvaziado, agentes de mercado seguem atentos diante da possibilidade de novas delações e de olho nas articulações do governo para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados e colocar em prática a agenda de reformas.

Na véspera, Temer prometeu iniciar em breve o processo de reforma tributária, em meio às dificuldades em torno da aprovação da reforma da Previdência.

Destaques

- SABESP ON avançou 2,55 por cento, no sétimo pregão seguido de alta, acumulando ganhos de mais de 12 por cento e registrando máximas recordes. O Credit Suisse elevou na véspera o preço-alvo para o papel a 42 reais, ante 24 reais, e manteve a recomendação "outperform".

- WEG ON avançou 2,19 por cento, na véspera da divulgação de seus números referentes ao segundo trimestre deste ano, que abrem a temporada de balanços.

- VALE PNA teve variação positiva de 0,18 por cento e VALE ON subiu 0,61 por cento, ao final de uma sessão marcada por alguma volatilidade para os papéis da mineradora, marcada por alta nos contratos futuros do minério de ferro na China.

- PETROBRAS PN teve alta de 0,39 por cento, enquanto PETROBRAS ON subiu 1,12 por cento, acompanhando o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA avançou 2,73 por cento, no melhor desempenho do Ibovespa, enquanto FIBRIA ON subiu 1,57 por cento. Segundo operadores, o movimento veio na esteira de dados do Foex mostrando alta semanal de preços da celulose na Europa e na China.

- ULTRAPAR PN caiu 2,76 por cento, liderando as perdas do Ibovespa e mantendo o movimento da véspera quando os papéis reagiram à notícia de que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não vai aprovar a venda da Alesat Combustíveis pela Ipiranga, divisão da Ultrapar no segmento de combustíveis.

- CSN ON perdeu 1,41 por cento, enquanto USIMINAS PNA caiu 1,4 por cento e GERDAU PN teve baixa de 1,72 por cento. As siderúrgicas foram pressionadas pela notícia de que a União Europeia está planejando impor tarifas sobre aço brasileiro. A pressão sobre a CSN refletiu ainda o corte da classificação pela Moody's para Caa2, ante Caa1, com a manutenção da perspectiva negativa.

- MARCOPOLO PN, que não faz parte do Ibovespa, avançou 6,08 cento, após o BTG Pactual melhorar a recomendação dos papéis para "compra", ante "neutra" e elevar o preço-alvo.

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