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Ibovespa cai puxado por Petrobras em sessão de giro fraco

Principal índice da bolsa caiu 2,14 por cento, aos 51.846 pontos, no menor nível em mais de duas semanas

Tanques da Petrobras: ações aceleraram as perdas no final do pregão, com investidores cautelosos com o balanço do 3º tri (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 20h10.

São Paulo - O clima de expectativa em relação à nomeação da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff cedeu lugar à cautela na Bovespa, que fechou no vermelho nesta quinta-feira, noutra sessão de baixo giro.

Também refletindo a contaminação de maiores temores sobre a Petrobras, o Ibovespa caiu 2,14 por cento, aos 51.846 pontos, no menor nível em mais de duas semanas. O movimento financeiro foi de apenas 4,9 bilhões de reais, ante média diária em 2014 de 7,27 bilhões de reais.

"Especulações sobre o novo ministro da Fazenda continuaram", resumiu o economista-chefe da Fator Corretora, José Francisco de Lima Gonçalves, em relatório a clientes.

Assim como tem acontecido desde a reeleição de Dilma no mês passado, os negócios foram balizados por apostas de quem será o sucessor de Guido Mantega no Ministério da Fazenda. A crença em torno do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles que fizera o Ibovespa subir na véspera, se desfez.

"A ilusão acabou", disse o operador de uma corretora internacional, que pediu para não ser identificado.

Em outra frente, as ações da Petrobras ampliaram as perdas no final da tarde, em meio a crescentes temores de que a companhia não entregará seu balanço do terceiro trimestre até sexta-feira, quando expira o prazo regulamentar.

O clima de pessimismo se alastrou, empurrando para baixo ações de estatais, de bancos e de empresas elétricas, assim como de companhias com passivos em dólar, à medida que a moeda norte-americana acelerou, fechando em alta de mais de 1 por cento.

Entre as poucas altas da sessão apareceu Lojas Americanas , que teve lucro acima do esperado para o terceiro trimestre e anunciou um novo plano de expansão para abrir 800 lojas e 2 centros de distribuição nos próximos 5 anos.

A volatilidade tende a ditar os negócios também na sexta-feira, último pregão antes do vencimento dos contratos de opções sobre ações, na segunda-feira.

Texto atualizado às 20h18min do mesmo dia.

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São Paulo - O clima de expectativa em relação à nomeação da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff cedeu lugar à cautela na Bovespa, que fechou no vermelho nesta quinta-feira, noutra sessão de baixo giro.

Também refletindo a contaminação de maiores temores sobre a Petrobras, o Ibovespa caiu 2,14 por cento, aos 51.846 pontos, no menor nível em mais de duas semanas. O movimento financeiro foi de apenas 4,9 bilhões de reais, ante média diária em 2014 de 7,27 bilhões de reais.

"Especulações sobre o novo ministro da Fazenda continuaram", resumiu o economista-chefe da Fator Corretora, José Francisco de Lima Gonçalves, em relatório a clientes.

Assim como tem acontecido desde a reeleição de Dilma no mês passado, os negócios foram balizados por apostas de quem será o sucessor de Guido Mantega no Ministério da Fazenda. A crença em torno do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles que fizera o Ibovespa subir na véspera, se desfez.

"A ilusão acabou", disse o operador de uma corretora internacional, que pediu para não ser identificado.

Em outra frente, as ações da Petrobras ampliaram as perdas no final da tarde, em meio a crescentes temores de que a companhia não entregará seu balanço do terceiro trimestre até sexta-feira, quando expira o prazo regulamentar.

O clima de pessimismo se alastrou, empurrando para baixo ações de estatais, de bancos e de empresas elétricas, assim como de companhias com passivos em dólar, à medida que a moeda norte-americana acelerou, fechando em alta de mais de 1 por cento.

Entre as poucas altas da sessão apareceu Lojas Americanas , que teve lucro acima do esperado para o terceiro trimestre e anunciou um novo plano de expansão para abrir 800 lojas e 2 centros de distribuição nos próximos 5 anos.

A volatilidade tende a ditar os negócios também na sexta-feira, último pregão antes do vencimento dos contratos de opções sobre ações, na segunda-feira.

Texto atualizado às 20h18min do mesmo dia.

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