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Ibovespa cai pressionado por petrolíferas e siderúrgicas

O destaque da sessão foi a petrolífera OGX, que anunciou acordo para venda de participação em blocos da bacia de Campos para a Petronas por 850 milhões de dólares


	O Ibovespa fechou em queda de 0,83 %, na mínima da sessão, de 55.804 pontos. O giro financeiro da bolsa foi de 7,79 bilhões de reais
 (BM&FBovespa/Divulgação)

O Ibovespa fechou em queda de 0,83 %, na mínima da sessão, de 55.804 pontos. O giro financeiro da bolsa foi de 7,79 bilhões de reais (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 18h41.

São Paulo - A Bovespa perdeu força e encerrou a quarta-feira no vermelho, pressionada por petrolíferas e siderúrgicas, após seu principal índice ter chegado a subir quase 1 % pela manhã.

O Ibovespa fechou em queda de 0,83 %, na mínima da sessão, de 55.804 pontos. O giro financeiro da bolsa foi de 7,79 bilhões de reais.

"A bolsa não está firme, mesmo com notícias melhores do exterior", disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos. "O mercado tem apostado contra a bolsa brasileira, mas acho que essa aposta é exagerada." O destaque da sessão foi a petrolífera OGX, que anunciou acordo para venda de participação em blocos da bacia de Campos para a malaia Petronas por 850 milhões de dólares.

Apesar do alívio para o caixa da companhia de Eike Batista, analistas avaliaram que a operação não resolve a situação de longo prazo da OGX.

Operadores também citaram movimentos técnicos de mercado para explicar a forte volatilidade exibida pelo papel, que fechou em queda de 9,74 %, após ter registrado pela manhã alta também de 9,74 % na máxima da sessão.

A estatal Petrobras também pesou no Ibovespa, junto com papéis de siderúrgicas, com destaque para Gerdau e Usiminas.

"O resultado da Gerdau decepcionou os analistas. O mercado percebeu que a companhia, que estaria melhor no setor no Brasil, não está tão bem assim", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine.

"O mercado percebeu que o setor de siderurgia continua com problema e que isso não deve mudar no curto prazo", acrescentou.

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