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Ibovespa cai 0,36%, pressionado por bancos e Vale

Bolsa brasileira fechou no vermelho, na contramão dos mercados internacionais

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 17h44.

São Paulo - Pressionada pelo fraco desempenho do setor bancário e da Vale, a Bovespa fechou esta quarta-feira no vermelho, na contramão dos mercados internacionais.

O Ibovespa perdeu 0,36 por cento, a 61.750 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,65 bilhões de reais.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,69 por cento, e o S&P 500 teve ganhos de 1,36 por cento.

Os investidores correram a vender ações de bancos após o Itaú Unibanco afirmar em teleconferência com analistas, pela manhã, que pode elevar provisões para perdas com calores no segundo e terceiro trimestres deste ano.

"Isso não foi nada animador", disse Rafael Vendramine, operador do BES Investimentos. "O mercado está revisando a estimativa para bancos para baixo, não só para o Itaú, mas para todo o setor", afirmou.

Itaú Unibanco fechou em baixa de 5,88 por cento, a 29,60 reais. No setor, Bradesco teve queda de 2,58 por cento, a 29,85 reais, enquanto Santander recuou 0,82 por cento, a 15,70 reais, e Banco do Brasil perdeu 2,37 por cento, a 23,04 reais.

Vendramine ressaltou que as ações da Vale também pesaram no Ibovespa. A mineradora divulga nesta quarta-feira seu resultado do primeiro trimestre. "O mercado não espera um resultado bom para Vale", disse ele.

A ação preferencial caiu 1,46 por cento, a 41,09 reais, enquanto a ordinária teve perda de 1,45 por cento, a 42,28 reais.

A maior produtora de minério de ferro do mundo deverá anunciar lucro líquido de 3,7 bilhões de dólares no primeiro trimestre, uma queda aproximada de 45 por cento em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com pesquisa da Reuters com projeções de seis analistas de mercado.

Fibria também foi destaque de baixa, perdendo 5,31 por cento, a 15,15 reais, após a precificação de sua oferta subsequente de ações na véspera, com o valor de 15,83 reais.


As ações preferenciais da Petrobras cederam 0,52 por cento, a 21,13 reais.

Na outra ponta, OGX teve a maior alta, de 6,3 por cento, a 13,83 reais. A empresa apresentou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) declaração de comercialidade do campo de Waikiki, em águas rasas da bacia de Campos.

JBS teve alta de 4,19 por cento, a 7,46 reais, seguida por Cyrela, com ganho de 3,15 por cento, a 16,71 reais.

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São Paulo - Pressionada pelo fraco desempenho do setor bancário e da Vale, a Bovespa fechou esta quarta-feira no vermelho, na contramão dos mercados internacionais.

O Ibovespa perdeu 0,36 por cento, a 61.750 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,65 bilhões de reais.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,69 por cento, e o S&P 500 teve ganhos de 1,36 por cento.

Os investidores correram a vender ações de bancos após o Itaú Unibanco afirmar em teleconferência com analistas, pela manhã, que pode elevar provisões para perdas com calores no segundo e terceiro trimestres deste ano.

"Isso não foi nada animador", disse Rafael Vendramine, operador do BES Investimentos. "O mercado está revisando a estimativa para bancos para baixo, não só para o Itaú, mas para todo o setor", afirmou.

Itaú Unibanco fechou em baixa de 5,88 por cento, a 29,60 reais. No setor, Bradesco teve queda de 2,58 por cento, a 29,85 reais, enquanto Santander recuou 0,82 por cento, a 15,70 reais, e Banco do Brasil perdeu 2,37 por cento, a 23,04 reais.

Vendramine ressaltou que as ações da Vale também pesaram no Ibovespa. A mineradora divulga nesta quarta-feira seu resultado do primeiro trimestre. "O mercado não espera um resultado bom para Vale", disse ele.

A ação preferencial caiu 1,46 por cento, a 41,09 reais, enquanto a ordinária teve perda de 1,45 por cento, a 42,28 reais.

A maior produtora de minério de ferro do mundo deverá anunciar lucro líquido de 3,7 bilhões de dólares no primeiro trimestre, uma queda aproximada de 45 por cento em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com pesquisa da Reuters com projeções de seis analistas de mercado.

Fibria também foi destaque de baixa, perdendo 5,31 por cento, a 15,15 reais, após a precificação de sua oferta subsequente de ações na véspera, com o valor de 15,83 reais.


As ações preferenciais da Petrobras cederam 0,52 por cento, a 21,13 reais.

Na outra ponta, OGX teve a maior alta, de 6,3 por cento, a 13,83 reais. A empresa apresentou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) declaração de comercialidade do campo de Waikiki, em águas rasas da bacia de Campos.

JBS teve alta de 4,19 por cento, a 7,46 reais, seguida por Cyrela, com ganho de 3,15 por cento, a 16,71 reais.

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