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Ibovespa busca recuperação e sobe com ajuda de Vale

Às 11:47, o Ibovespa subia 1,29%, a 59.947, pontos, após alguma indefinição nos primeiros negócios, tendo recuado quase 1% na mínima até o momento

Bovespa: o Ibovespa foi fortemente pressionado na semana passada após a eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA (Nacho Doce/Reuters)

Bovespa: o Ibovespa foi fortemente pressionado na semana passada após a eleição de Donald Trump para a Presidência dos EUA (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 13h28.

São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava no final da manhã desta segunda-feira, ensaiando uma recuperação após fortes perdas na semana passada, com as ações da mineradora Vale entre os maiores suportes positivos.

Às 11:47, o Ibovespa subia 1,29 por cento, a 59.947, pontos, após alguma indefinição nos primeiros negócios, tendo recuado quase 1 por cento na mínima até o momento. O volume financeiro do pregão era de 1,76 bilhão de reais.

O Ibovespa foi fortemente pressionado na semana passada após a eleição de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, acumulando queda de 7,75 por cento em apenas 3 pregões.

Os potenciais efeitos de uma gestão de Trump, contudo, ainda preocupam, particularmente sinalizações de uma linha mais protecionista e de apoio ao crescimento norte-americano.

O dólarmantinha a tendência de alta sobre o real nesta segunda-feira, o que seguia favorecendo exportadoras.

O pregão local era marcado ainda nesta sessão pelo noticiário corporativo, conforme a temporada de resultados se aproxima do fim.

Destaques

- VALE PNA subia 3,13 por cento, enquanto VALE ON tinha alta de 2,19 por cento, retomando o crescimento impulsionado pela recente alta nos preços do minério de ferro.

- CEMIG PN tinha valorização de 4,42 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após resultado do terceiro trimestre, com lucro líquido de 433,5 milhões de reais e Ebitda de 1,2 bilhão de reais.

- FIBRIA avançava 4,27 por cento, enquanto SUZANO PAPEL E CELULOSE tinha valorização de 2,69 por cento. As ações das fabricantes de celulose tinham o desempenho amparado na alta do dólar frente ao real.

- BRADESCO subia 0,93 por cento, buscando manter a tentativa de recuperação iniciada na sexta-feira, após cair 11,5 por cento em três pregões até quinta-feira. ITAÚ UNIBANCO avançava 1,15 por cento, buscando se recuperar após cair mais de 9 por cento nas três sessões até sexta-feira.

- JBS ganhava 2,64 por cento. A empresa divulga seu resultado trimestral após o fechamento do mercado.

- PETROBRAS PN caía 0,61 por cento e PETROBRAS PN perdia 2,76 por cento, em sessão de queda nos preços do petróleo. [O/R]

- BM&FBOVESPA tinha baixa de 2 por cento. A empresa divulgou balanço com lucro de 292,7 milhões de reais no terceiro trimestre, abaixo da estimativa média de analistas ouvidos pela Reuters, que lucro de 468,3 milhões de reais.

- CSN subia 1,73 por cento, em sessão volátil, após balanço trimestral, considerado forte por analsitas do Credit Suisse, mas que destacaram as preocupações com o nível de alavancagem da empresa persistem.

- EQUATORIAL desvalorizava-se em 0,80 por cento, apesar do resultado do terceiro trimestre mostrar aumento de 134,7 por cento no lucro do terceiro trimestre, para 189 milhões de reais.

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