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Ibovespa tem leve queda e fecha 3º dia no vermelho; Yduqs dispara 10%

Companhia de ensino apresentou projeções de crescimento em encontro com investidores; índices americanos fecharam em alta à espera da Nvidia

Ibovespa: mercado acompanha análise do Comitê de Pessoas (Cope) das Petrobras sobre indicação de Magda Chambriard (NurPhoto/Getty Images)
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 21 de maio de 2024 às 10h41.

Última atualização em 21 de maio de 2024 às 17h24.

O Ibovespa fechou em queda de 0,27% nesta terça-feira, em 127.408 pontos. Foi o terceiro pregão consecutivo de queda. Sem grandes gatilhos nesta sessão, o ambiente negativo seguiu impedindo uma recuperação. Em Nova York, os principais índices fecharam com leve alta, com investidores à espera do resultado da Nvidia, previsto para a noite de amanhã, 22.  O principal destaque do pregão foram as ações da Yduqs (YDUQ3), que subiram 10,22%, após a companhia apresentar projeções de crescimento em encontro anual com investidores.

Ibovespa hoje

As ações da Suzano estiveram entre os destaque de baixa do pregão estavam, com queda de3,72%. O movimento teve como pano de fundouma notícia da Reuters em que afirma que a companhia está em contato com assessores para aumentar a proposta pela International Paper. No começo do mês, foi ventilado que a companhia brasileira avaliava uma oferta de US$ 42 por ação pela empresa americana, o equivalente a US$ 15 bilhões.

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No radar dos investidores está também esteve análise sobre a indicação de Magda Chambriard para a presidência da Petrobras (PETR4). A análise do Comitê de Pessoas (Cope) daPetrobras (PETR4)sobre a indicação de Magda Chambriard está prevista para a noite de sexta-feira, 24. Magda, que é ex-funcionária da estatal e ex-diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), foi indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após demitir Jean Paul Prates, até então o presidente da Petroleira.

Arrecadação federal

Outro destaque do dia foi a arrecadação federal de abril, que ficou em R$ 228,873 bilhões, representando um crescimento real (após descontada a inflação) de 8,26% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado é o melhor para o mês de abril na série história da Receita, iniciada em 1995.

O número, segundo Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, é importante porque dá uma percepção para os agentes sobre a evolução das contas públicas, seu eventual equilíbrio ou desequilíbrio e avaliação da sustentabilidade da dívida pública.

"Depois que o governo alterou as metas orçamentárias para os anos entre 2025 e 2027, no envio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, no dia 15 de abril, há uma percepção de riscos mais elevados para os ativos brasileiros, por conta desses temores de pouca sustentabilidade da dívida pública, o que, por sua vez, aumenta a expectativa tanto de demanda por conta de gastos públicos, quanto as expectativas inflacionárias para um futuro próximo", afirmou.

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