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Ibovespa mostra fraqueza com maior risco político no exterior

Às 11:17, o Ibovespa caía 0,45%, a 103.411,88 pontos

B3: Ibovespa voltava a mostrar fraqueza nesta quarta-feira (Cris Faga/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2019 às 10h44.

Última atualização em 25 de setembro de 2019 às 11h42.

São Paulo — O Ibovespa voltava a mostrar fraqueza nesta quarta-feira, em meio ao aumento dos riscos políticos no exterior e manutenção das preocupações com o ritmo das economias globais, enquanto ações de empresas de proteínas destacavam-se na ponta positiva.

Às 11:17, o Ibovespa caía 0,45%, a 103.411,88 pontos. O volume financeiro somava 2,9 bilhões de reais.

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A equipe da corretora Mirae Asset observou que o mercado financeiro global continua pesado após a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos iniciar um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump.

O pedido tem como base relatos de que ele procurou ajuda estrangeira para difamar um rival político, estabelecendo um conflito dramático entre o Congresso e a Casa Branca que pode respingar na campanha presidencial de 2020.

Da Europa, também estão no radar os próximos movimentos do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em relação ao Parlamento, depois de a Suprema Corte decidir de forma unânime que ele suspendeu ilegalmente a assembleia.

Wall Street abriu em alta, mas perdia o fôlego, em sessão na qual os pregões na Europa mostravam perdas, tendo ainda notícias corporativas sob os holofotes.

Ainda no exterior, permanecem as preocupações com as negociações comercias EUA-China, dado o potencial impacto na atividade econômica global, principalmente após comentários duros de Trump na véspera sobre o posicionamento de Pequim.

No Brasil, a Mirae Asset também chamou a atenção em nota a clientes para novo atraso no andamento da reforma da Previdência como mais um componente desfavorável para os negócios.

"O atraso no andamento da reforma da Previdência em uma semana pode comprometer a entrega final esperada para outubro e tende a pesar no comportamento do nosso mercado acionário, que já vai sofrer com a contaminação externa", avaliaram.

Destaques

- PETROBRAS PN caía 1,3%, em movimento alinhado ao comportamento dos preços do petróleo no exterior.

- BANCO DO BRASIL ON cedia 1,6%, também pesando no Ibovespa, em dia sem viés único entre os bancos listados no índice, com BRADESCO PN caindo 0,44%, mas ITAÚ UNIBANCO PN subindo 0,15%.

- VALE ON tinha acréscimo de 0,32%, ajudada por decisão do Tribunal Superior inglês de que a mineradora pode prosseguir com a execução da sentença arbitral de 2 bilhões de dólares contra a BSG Resources (BSGR) no país.

- MARFRIG ON avançava 5,47%, seguida por JBS subindo 2,8% e BRF ON valorizando-se 2%. Além das expectativas benignas para a demanda com o surto de peste suína africana na China, o Citi elevou os preços-alvo para as três companhias.

- B2W ON caía 3,7%, com o setor de varejo após ganhos fortes na véspera. No setor, MAGAZINE LUIZA ON perdia 0,9% e VIA VAREJO ON cedia 0,7%.

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