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Ibovespa abre em forte baixa, puxada por Petrobras

Sem definição sobre o reajuste dos combustíveis, as ações da petroleira operam em forte queda, puxando para baixo o Ibovespa


	Trader trabalha na Bovespa: o índice da Bolsa de São Paulo operava em queda de 1,27%, aos 52.360 pontos por volta da 10h40.
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Trader trabalha na Bovespa: o índice da Bolsa de São Paulo operava em queda de 1,27%, aos 52.360 pontos por volta da 10h40. (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 10h47.

São Paulo - A queda-de-braço entre o Ministério da Fazenda e a presidência da Petrobras teve novo capítulo na quarta-feira, 20, com o adiamento da reunião do Conselho de Administração da estatal, quando seria discutido uma regra para o reajuste dos combustíveis - o encontro que seria nesta sexta-feira, 22, foi transferido para o dia 29 de novembro. Sem a definição, as ações da petroleira operam em forte queda, puxando para baixo o Ibovespa.

O índice da Bolsa de São Paulo operava em queda de 1,27%, aos 52.360 pontos por volta da 10h40. As ações PN da Petrobras marcavam recuo de 2,23% no mesmo horário. Na terça-feira, 19, o pregão já havia sido de baixa (-2,35%, aos 53.032,91 pontos) e a correção de hoje deve ser intensificada ainda pelo feriado de ontem em São Paulo, que deixou a sessão fechada em meio à divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

As ações da Petrobras operam com queda expressiva nesta quinta-feira, se ajustando a queda de pouco mais de 4% das ADRs ontem, em reação ao adiamento da reunião do conselho.

Por outro lado, os papéis da Tim operam com ganhos de 2,85% nesta manhã, cotadas a R$ 11,17, entre as maiores valorizações do Ibovespa, reagindo a declarações feitas ontem pelo executivo-chefe da Telecom Italia, Marco Patuano, de que a empresa está avaliando "diferentes opções" para sua unidade brasileira, na medida em que busca formas de pagar suas dívidas e melhorar sua posição no mercado.

Mais cedo, A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,2% em outubro. Em setembro, a taxa foi de 5,4%.

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