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Hypera cai na Bolsa com rumor sobre troca de presidente

Durante a manhã, os papéis chegaram a cair 5,6% na Bolsa, cotados a 31,69 reais na mínima do dia

Hypera: empresa farmacêutica foi alvo de mandado de busca e apreensão (luchschen/Thinkstock)

Hypera: empresa farmacêutica foi alvo de mandado de busca e apreensão (luchschen/Thinkstock)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 23 de abril de 2018 às 12h07.

Última atualização em 23 de abril de 2018 às 14h58.

São Paulo -- As ações da farmacêutica Hypera, antiga Hypermarcas, registram mais um dia de queda nesta segunda-feira, em meio a rumores de que o presidente executivo, Claudio Bergamo, será substituído.

De acordo com fontes próximas do grupo, citadas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a companhia já sonda no mercado possíveis nomes. Em comunicado divulgado hoje, a Hypera afirmou que "não ocorreram alterações na composição da administração da companhia."

Durante o dia, os papéis da Hypera chegaram a cair 7,6% na Bolsa, cotados a 31,02 reais na mínima do dia.

Bergamo foi um dos alvos de um mandado de busca e apreensão realizado no último dia 10 pela Polícia Federal. A busca fez parte da Operação “Tira-Teima” e foi feita com base na delação premiada do ex-diretor da até então Hypermarcas, Nelson José de Mello.

O executivo era homem de confiança do maior acionista da Hypera, João Alves de Queiroz Filho, também alvo da operação. Em seu depoimento, Mello relatou o pagamento de propinas a políticos para atender a demandas da empresa.

Também segundo O Estado de S. Paulo, o foco da PF  agora é descobrir se Nelson de Mello omitiu informações em seu acordo de delação premiada para proteger Bergamo e Queiroz Filho. Caso a omissão seja comprovada, o acordo poderá ser rescindido.

 

 

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