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HSBC reduz preço-alvo para Cielo após aumento de capital

Diferença entre a projeção e o preço atual sugere queda de 5,77%

Recomendação do HSBC é de manter as ações da operadora de cartões (Ernesto Rodrigues/Agência Estado)

Recomendação do HSBC é de manter as ações da operadora de cartões (Ernesto Rodrigues/Agência Estado)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 12h03.

São Paulo – De olho nas alterações previstas para ocorrer na quantidade de ações que estão em circulação no mercado da operadora de cartões Cielo (CIEL3), a equipe de pesquisa do HSBC decidiu rebaixar o preço-alvo para os papéis ordinários da companhia de 13,70 reais para 11,42 reais até o final de 2011.

Em relatório, o analista Paulo Ribeiro, que manteve a recomendação de manter, explica que a companhia promoveu na última sexta-feira (29), após o fechamento do mercado, a emissão de 20% de ações no formato de bônus (272.956.), elevando o total de papéis em circulação de 1.364.783.800 para 1.637.956.760.

Como as ações da Cielo fecharam o último pregão cotadas a 12,12 reais, o novo preço-alvo representa uma desvalorização de 5,77%.

A projeção do HSBC também leva em conta o futuro grupamento de ações da Cielo, já marcado para o dia 30 de maio deste ano, antes da abertura do mercado, e que ocorrerá na proporção de 3 para 1, reduzindo a quantidade de ações no mercado de 1.637.956.760 para 545,9 milhões.

Objetivo

De acordo com comunicado da Cielo, as operações têm como objetivo ampliar o capital integral da empresa, passando de 100 milhões de reais para 263,8 milhões de reais, por meio da capitalização de 143,8 milhões de reais dos lucros de 2009 que estavam alocados como “reserva de capital” e 20 milhões de reais alocados como “reserva legal”.

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