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HSBC reduz preço-alvo de ação do Itaú Unibanco

Analistas veem margens menores e inadimplência maior

O nível de inadimplência do Itaú nas operações com prazo superior a 90 dias foi de 4,7%, contra 4,2% do ano passado (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 14h56.

São Paulo – Os analistas do banco HSBC rebaixaram nesta sexta-feira o preço-alvo em 12 meses às ações do Itaú Unibanco ( ITUB4 ) de 44 reais para 41 reais. A revisão foi resultado de uma expectativa de margens menores e uma inadimplência maior. A recomendação de alocação acima da média (overweight) foi reiterada.

“Nossas revisões dos lucros são motivadas principalmente pelas margens menores, pois o Itaú volta a focar em uma carteira de menor risco em um cenário de queda na taxa de referência, aliado a crescimento mais lento do rendimento com tarifas e comissões”, destacam Victor Galliano e Mariel Santiago, que assinam a análise.

O lucro líquido do Itaú foi de 3,8 bilhões de reais no terceiro trimestre, um avanço de 25,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A inadimplência e a provisão para perdas esperadas com calotes, contudo, também subiram. Para o HSBC, o pico da inadimplência deve ser atingido no início de 2012. O Itaú está mais otimista e vê esse nível sendo alcançado antes, no final deste ano.

“Revisamos nossas projeções do índice de inadimplência marginalmente para cima, porém reduzimos os encargos de crédito resultantes em uma média de 10 pontos-base em cada no período de 2011-2013, devido, em parte, à implementação, pelo banco, do modelo de perda esperada e ao pico dos créditos inadimplentes, em nossa opinião, no primeiro trimestre de 2012”, destaca o banco.

O nível de inadimplência do Itaú nas operações com prazo superior a 90 dias foi de 4,7%, contra 4,2% do ano passado.

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São Paulo – Os analistas do banco HSBC rebaixaram nesta sexta-feira o preço-alvo em 12 meses às ações do Itaú Unibanco ( ITUB4 ) de 44 reais para 41 reais. A revisão foi resultado de uma expectativa de margens menores e uma inadimplência maior. A recomendação de alocação acima da média (overweight) foi reiterada.

“Nossas revisões dos lucros são motivadas principalmente pelas margens menores, pois o Itaú volta a focar em uma carteira de menor risco em um cenário de queda na taxa de referência, aliado a crescimento mais lento do rendimento com tarifas e comissões”, destacam Victor Galliano e Mariel Santiago, que assinam a análise.

O lucro líquido do Itaú foi de 3,8 bilhões de reais no terceiro trimestre, um avanço de 25,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A inadimplência e a provisão para perdas esperadas com calotes, contudo, também subiram. Para o HSBC, o pico da inadimplência deve ser atingido no início de 2012. O Itaú está mais otimista e vê esse nível sendo alcançado antes, no final deste ano.

“Revisamos nossas projeções do índice de inadimplência marginalmente para cima, porém reduzimos os encargos de crédito resultantes em uma média de 10 pontos-base em cada no período de 2011-2013, devido, em parte, à implementação, pelo banco, do modelo de perda esperada e ao pico dos créditos inadimplentes, em nossa opinião, no primeiro trimestre de 2012”, destaca o banco.

O nível de inadimplência do Itaú nas operações com prazo superior a 90 dias foi de 4,7%, contra 4,2% do ano passado.

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