HSBC reduz otimismo com Usiminas e derruba preço-alvo
Projeção era de que a queda nos estoques de aço e a redução nas importações permitiriam o repasse de preços, mas não foi o que aconteceu
Da Redação
Publicado em 7 de junho de 2011 às 17h06.
São Paulo – As pressões de custos e a compressão de margens são os grandes vilões da Usiminas ( USIM3; USIM5 ) em 2011, avalia o HSBC.
O analista Jonathan Brandt, que assina o relatório desta terça-feira (7), rebaixou a recomendação às ações preferenciais classe A da companhia, de alocação acima da média de mercado (overweight) para neutra. As ações ordinárias continuam com a classificação em alocação abaixo da média de mercado (underweight).
“Nossa avaliação anterior baseava-se no retorno a um nível mais normalizado de lucratividade em 2011, algo que agora não acreditamos que virá a acontecer. Em nossa opinião, a Usiminas continuará a enfrentar dificuldades no curto prazo, pois enfrenta altos custos e aumentos menores que o esperado no preço doméstico do aço”, explica Brandt.
O HSBC acreditava que a queda nos estoques de aço devido à forte demanda local e a redução nas importações, devido à melhoria na economia global, permitiriam às siderúrgicas repassar aumentos nos preços em meados de 2011.
“Apesar de estarmos certos em nossa premissa de forte demanda local, as taxas de utilização de capacidade global do aço continuam um tanto baixas e os estoques do produto no Brasil começaram a aumentar novamente, depois de dois meses de queda”, lembra Brandt.
O menor entusiasmo com a perspectiva da Usiminas também se reflete nas projeções do valor das ações. O preço-alvo em 12 meses às ações preferenciais classe A caiu de 21 reais para 17,50 reais, o que representa um potencial de valorização de 21%, considerando a cotação de fechamento do último pregão. Já o preço-alvo em 12 meses para as ações ordinárias é de 20 reais, ante 24 reais, um potencial de baixa de 7%.
Jonathan Brandt reduziu também as projeções ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) em 4% e 7% para 2011 e 2012, respectivamente.
A Usiminas é cerca de 50% autossuficiente em minério de ferro e, apesar de Brandt acreditar que a empresa atingirá sua meta de produção de 29 milhões de toneladas em 2015, a lucratividade da empresa é afetada pelos altos preços do produto.
“Os preços do carvão coqueificável, por exemplo, também estão acarretando margens mais baixas. Esperamos que o maior impacto dos altos preços do carvão coqueificável sobre os resultados da Usiminas ocorra no terceiro trimestre de 2011”, conclui o analista.
São Paulo – As pressões de custos e a compressão de margens são os grandes vilões da Usiminas ( USIM3; USIM5 ) em 2011, avalia o HSBC.
O analista Jonathan Brandt, que assina o relatório desta terça-feira (7), rebaixou a recomendação às ações preferenciais classe A da companhia, de alocação acima da média de mercado (overweight) para neutra. As ações ordinárias continuam com a classificação em alocação abaixo da média de mercado (underweight).
“Nossa avaliação anterior baseava-se no retorno a um nível mais normalizado de lucratividade em 2011, algo que agora não acreditamos que virá a acontecer. Em nossa opinião, a Usiminas continuará a enfrentar dificuldades no curto prazo, pois enfrenta altos custos e aumentos menores que o esperado no preço doméstico do aço”, explica Brandt.
O HSBC acreditava que a queda nos estoques de aço devido à forte demanda local e a redução nas importações, devido à melhoria na economia global, permitiriam às siderúrgicas repassar aumentos nos preços em meados de 2011.
“Apesar de estarmos certos em nossa premissa de forte demanda local, as taxas de utilização de capacidade global do aço continuam um tanto baixas e os estoques do produto no Brasil começaram a aumentar novamente, depois de dois meses de queda”, lembra Brandt.
O menor entusiasmo com a perspectiva da Usiminas também se reflete nas projeções do valor das ações. O preço-alvo em 12 meses às ações preferenciais classe A caiu de 21 reais para 17,50 reais, o que representa um potencial de valorização de 21%, considerando a cotação de fechamento do último pregão. Já o preço-alvo em 12 meses para as ações ordinárias é de 20 reais, ante 24 reais, um potencial de baixa de 7%.
Jonathan Brandt reduziu também as projeções ao Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) em 4% e 7% para 2011 e 2012, respectivamente.
A Usiminas é cerca de 50% autossuficiente em minério de ferro e, apesar de Brandt acreditar que a empresa atingirá sua meta de produção de 29 milhões de toneladas em 2015, a lucratividade da empresa é afetada pelos altos preços do produto.
“Os preços do carvão coqueificável, por exemplo, também estão acarretando margens mais baixas. Esperamos que o maior impacto dos altos preços do carvão coqueificável sobre os resultados da Usiminas ocorra no terceiro trimestre de 2011”, conclui o analista.