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Bolsa terá nova dinâmica após a disparada, diz HSBC

Banco estima quais ações ainda tem potencial de valor dentro da Bovespa

HSBC, do Reino Unido (Justin Sullivan/Getty Images)

HSBC, do Reino Unido (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 15h35.

São Paulo – O Ibovespa já subiu 17,5% em 2012, com boa parte de seus papéis em alta superior a esse patamar. A bolsa ainda tem fôlego para subir mais, mas não da mesma maneira como vem acontecendo ao longo do ano.

Em primeiro lugar, o investidor deve se preparar para uma queda no curto prazo, como alerta a Votorantim Corretora. Além disso, conforme analisou o Citi em um relatório, o mercado passa por um amadurecimento e, durante esse período, apenas alguns setores continuarão com movimento de alta.

Os analistas do HSBC têm uma visão parecida e elaboraram um estudo apontando ações caras ou baratas, e, dentro dessas categorias, quais ativos ainda vale a pena comprar na baixa ou vender na alta.

A alocação básica sugerida continua em empresas de setores cíclicos domésticos e os analistas preferem escolher ativos muito mais com base numa perspectiva de crescimento do país do que numa possível pressão inflacionária, que deve chegar apenas no último trimestre do ano.

Confira as escolhidas:

Sobrevendidas (baratas) que podem subir: Vale (VALE5), Brasil Foods (BRFS3), Lojas Renner (LREN3), BM&FBovespa (BVMF3), PDG (PDGR3) e Itaú Unibanco (ITUB4).

Sobrevendidas que geram dúvidas sobre fundamentos: América Latina Logística (ALLL3), Diagnósticos da América (DASA3), Lojas Americanas (LAME4) e Anhanguera (AEDU3).


Sobrecompradas (caras) que ainda tem bons fundamentos para segurar o preço: Odontoprev (ODPV3) e Hering (HGTX3).

Sobrecompradas com preços acima dos fundamentos: Usiminas (USIM5), JBS (JBSS3), Ambev (AMBV4), Cielo (CIEL3), Hypermarcas (HYPE3) e Gol (GOLL4).

No relatório, os analistas destacam que o mercado brasileiro deve ser beneficiado pela liquidez nos mercados globais de ações. O banco não espera uma recuperação nos níveis de 2009, já que a derrubada no período de crise anterior foi menor que naquela ocasião. Acreditam, porém, que as ações do Brasil têm sim espaço para subir e por isso a escolha das aplicações é definitiva nesse momento.

Com a perspectiva de um crescimento econômico no país, o HSBC estima que isso é o que vai impulsionar o lucro por ação (LPA) de alguns papéis e levar alta para eles.

Com essa aposta, os analistas preferem escolher ações de empresas ligadas ao crescimento interno. Entre essas companhias, o banco aponta ações de empresas de varejo, especialmente as que têm maior exposição aos consumidores de baixa renda e dependentes de crédito.

O HSBC também aponta as ações de construtoras como forma de aproveitar o crescimento interno, mas destacam que esse setor um ciclo de produto mais longo.

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