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HSBC derruba preço-alvo da B2W em 60%; ação cai 63% no ano

O valor da empresa está desaparecendo, pois o modelo de negócio está entrando em colapso, alerta analista

Ações ordinárias da B2W registram queda de 63% em 2011 (Luis Ushirobira/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 13h56.

São Paulo – Com uma forte desvalorização de 63% em 2011, as ações ordinárias da B2W ( BTOW3 ) lideram (junto com os papéis ordinários da Hypermarcas ) a ponta negativa do Ibovespa neste ano.

E se depender das projeções do HSBC, o fundo do poço ainda está bem longe de ser atingido. Em recente relatório, o banco manteve a recomendação de alocação abaixo da média de mercado e derrubou em 60% o preço-alvo dos papéis em 12 meses, de 10 para 4 reais. Considerando a cotação do último fechamento (11,55 reais), o potencial de desvalorização da ação é de 65%.

“O valor da empresa está desaparecendo, pois o modelo de negócio está entrando em colapso”, diz o relatório assinado pelo analista Francisco Chevez.

Os números apresentados pela B2W no terceiro trimestre decepcionaram o mercado mais uma vez. No período, a empresa reverteu o lucro líquido de 15,9 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado e registrou um prejuízo de 37,9 milhões entre julho e setembro deste ano. “Acreditamos que o fraco desempenho operacional reflete os contínuos problemas de logística que impedem a entrega dos produtos em tempo hábil para os clientes”, avalia Chevez.

O relatório também cita a decisão do Procon de São Paulo em 10 de novembro de bloquear os websites da B2W por 72 horas devido ao número crescente de reclamações.

“A empresa está lançando mão de descontos e condições liberais para atrair os clientes, pois não tem conseguido resolver seus problemas logísticos. O custo adicional de frete grátis está aumentando o custo dos produtos vendidos e se traduzindo em um colapso da margem bruta”, alerta o analista.

As ações da B2W operam no vermelho nesta segunda-feira. Na mínima do dia a desvalorização chegava a 2,2%, com papéis negociados a 11,30 reais. Em novembro, a queda já chega a 18,5%.

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“O valor da empresa está desaparecendo, pois o modelo de negócio está entrando em colapso”, diz o relatório assinado pelo analista Francisco Chevez.

Os números apresentados pela B2W no terceiro trimestre decepcionaram o mercado mais uma vez. No período, a empresa reverteu o lucro líquido de 15,9 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado e registrou um prejuízo de 37,9 milhões entre julho e setembro deste ano. “Acreditamos que o fraco desempenho operacional reflete os contínuos problemas de logística que impedem a entrega dos produtos em tempo hábil para os clientes”, avalia Chevez.

O relatório também cita a decisão do Procon de São Paulo em 10 de novembro de bloquear os websites da B2W por 72 horas devido ao número crescente de reclamações.

“A empresa está lançando mão de descontos e condições liberais para atrair os clientes, pois não tem conseguido resolver seus problemas logísticos. O custo adicional de frete grátis está aumentando o custo dos produtos vendidos e se traduzindo em um colapso da margem bruta”, alerta o analista.

As ações da B2W operam no vermelho nesta segunda-feira. Na mínima do dia a desvalorização chegava a 2,2%, com papéis negociados a 11,30 reais. Em novembro, a queda já chega a 18,5%.

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