Hering entra na carteira Top 5 do Itaú BBA
As ações da varejista entraram no lugar dos papéis da BR Properties, que deve ter problemas no curto prazo por conta do aumento da taxa Selic
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 12h21.
São Paulo - O Itaú BBA alterou sua carteira Top 5, retirando as ações da BR Properties ( BRPR3 ) e incluindo as da Hering ( HGTX3 ).
De acordo com o analista Lucas Tambellini, que assina o relatório, os papéis da BR Properties continuam com recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) no médio e longo prazo, no entanto, ele acredita que dúvidas com relação à taxa de vacância e com relação à capacidade de repasse de preços dos aluguéis possam pressionar o desempenho das ações no curto prazo.
>Ele destaca ainda que o aumento da taxa Selic pode impactar negativamente as ações. “Alguns investidores compraram a geração de fluxo de caixa da companhia com as taxas de juros de títulos de renda fixa (como as NTNBs) que continuam apresentando alta”, explica.
Hering
As ações da Hering foram escolhidas por conta da queda considerável que apresentaram nos últimos dias, o que tornou seu valuation atrativo. Os papéis caíram 14,9% em um mês e 7,6% em junho.
A recomendação é de outperform, com preço-alvo de 43,50 reais para o final de 2013.
“Temos a expectativa de que o desempenho operacional da companhia melhore de maneira consistente ao longo do ano, após o fraco (conforme esperado) resultado do primeiro trimestre”, explica o analista.
No primeiro trimestre, a varejista apresentou lucro líquido de 69,4 milhões de reais, um recuo de 1,2 % na comparação anual. Na época da divulgação do resultado, a empresa afirmou que o início das vendas no primeiro trimestre, com o período da liquidação de verão, foi fraco por conta da indisponibilidade de estoque nas lojas.
Lucas aposta na recuperação das vendas e dos resultados, o que, segundo ele, irá ajudar a dissipar os receios dos investidores de que o modelo de negócios da Hering necessite de grandes ajustes.
“Nós atribuímos o fraco desempenho operacional de 2012 e do início de 2013 à fraca execução e ao longo ciclo do modelo do negócio de franquias, e não a problemas estruturais”, explica o analista.
São Paulo - O Itaú BBA alterou sua carteira Top 5, retirando as ações da BR Properties ( BRPR3 ) e incluindo as da Hering ( HGTX3 ).
De acordo com o analista Lucas Tambellini, que assina o relatório, os papéis da BR Properties continuam com recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) no médio e longo prazo, no entanto, ele acredita que dúvidas com relação à taxa de vacância e com relação à capacidade de repasse de preços dos aluguéis possam pressionar o desempenho das ações no curto prazo.
>Ele destaca ainda que o aumento da taxa Selic pode impactar negativamente as ações. “Alguns investidores compraram a geração de fluxo de caixa da companhia com as taxas de juros de títulos de renda fixa (como as NTNBs) que continuam apresentando alta”, explica.
Hering
As ações da Hering foram escolhidas por conta da queda considerável que apresentaram nos últimos dias, o que tornou seu valuation atrativo. Os papéis caíram 14,9% em um mês e 7,6% em junho.
A recomendação é de outperform, com preço-alvo de 43,50 reais para o final de 2013.
“Temos a expectativa de que o desempenho operacional da companhia melhore de maneira consistente ao longo do ano, após o fraco (conforme esperado) resultado do primeiro trimestre”, explica o analista.
No primeiro trimestre, a varejista apresentou lucro líquido de 69,4 milhões de reais, um recuo de 1,2 % na comparação anual. Na época da divulgação do resultado, a empresa afirmou que o início das vendas no primeiro trimestre, com o período da liquidação de verão, foi fraco por conta da indisponibilidade de estoque nas lojas.
Lucas aposta na recuperação das vendas e dos resultados, o que, segundo ele, irá ajudar a dissipar os receios dos investidores de que o modelo de negócios da Hering necessite de grandes ajustes.
“Nós atribuímos o fraco desempenho operacional de 2012 e do início de 2013 à fraca execução e ao longo ciclo do modelo do negócio de franquias, e não a problemas estruturais”, explica o analista.