São Paulo - As ações da Herbalife despencaram até 15% no pré-market (período de negociações antes da aberura oficial do pregão) da Bolsa de Nova York nesta quinta-feira (3).
O motivo foi uma trapalhada que a multinacional de nutrição fez ao informar dados de crescimento de novos membros em seu negócio no ano passado. E os investidores não gostaram nada disso.
A Herbalife funciona com uma rede de milhões de pessoas que distribuem seus suplementos alimentares no mundo inteiro e são pagas pelo trabalho.
No fim de fevereiro deste ano, a empresa americana divulgou seu balanço de 2015, destacando crescimento de dois dígitos no número de membros ativos.
Mas uma nota apresentada pela empresa nesta quinta-feira (3) revelou que o aumento real foi bem menor.
A empresa explicou que mudanças no modelo de marketing e métrica de seu negócio provocaram distorções em dados e, portanto, algumas informações apresentadas foram ajustadas.
"A companhia não conseguiu identificar esses erros anteriormente porque tinha visibilidade limitada da provável taxa de mudança em sua métrica até que ela fosse utilizada pela primeira vez", escreveu em nota.
Com isso, o crescimento de novos membros ativos no mundo com exceção da China foi alterado de 16,7% para 3,2% no último trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014. Considerando o ano inteiro, o percentual passou de 8,3% para 3,4%.
Outras alterações foram ainda mais expressivas, como por exemplo no crescimento de novos membros ativos na América do Norte no terceiro trimestre de 2015, que foi trocado de 33% para 1,8% sobre o mesmo período de 2014.
Dados sobre o negócio da Herbalife no Brasil também foram alterados, mas para cima. Segundo a companhia, o crescimento de novos membros ativos no Brasil no terceiro trimestre de 2015 foi trocado de 65% para 71,9%.
Ao todo, foram 30 revisões em números apresentados pela Herbalife referentes ao desempenho de seu negócio em 2015.
Antes da queda de hoje, as ações da companhia tinham alta acumulada em torno de 5% em NY e disparavam cerca de 81% em 12 meses. O pregão regular da NYSE começa às 11h30 de Brasília (9h30 em NY).
- 1. Respiro
1 /21(Thinkstock)
São Paulo - Após cair em janeiro, o
Ibovespa encerrou o segundo mês deste ano com alta acumulada de 5,91%. Das 61 ações que compõem o índice, apenas 11 terminaram fevereiro com perdas. No geral, a
Bolsa brasileira continuou sendo afetada por sinais de desaceleração da
economia chinesa , que trouxeram volatilidade aos preços das
commodities . Entre as empresas, a situação mais crítica foi a da
Oi (
OIBR3 ), que acumulou baixa de mais de 26% em fevereiro. Os papéis foram afetados pelo fracasso da fusão entre a empresa e a
TIM (
TIMP3 ) e o corte de rating pela
Standard & Poor's e a
Fitch . Navegue pelas fotos e descubra quais foram as dez
ações do Ibovespa que mais caíram e as dez que mais subiram em fevereiro.
2. Oi (OIBR3) 2 /21(REUTERS/ Nacho Doce)
Setor | Telecomunicações |
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Desempenho da ação em fevereiro | -26,67% |
Preço da ação | R$ 1,21 |
3. Weg (WEGE3) 3 /21(Germano Lüders/EXAME)
Setor | Industrial |
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Desempenho da ação em fevereiro | -14,20% |
Preço da ação | R$ 13,19 |
4. Cielo (CIEL3) 4 /21(Divulgação/Cielo)
Setor | Cartões |
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Desempenho da ação em fevereiro | -8,44% |
Preço da ação | R$ 31,01 |
5. Ambev (ABEV3) 5 /21(Mark Hillary/ Flickr/ Creative Commons)
Setor | Consumo |
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Desempenho da ação em fevereiro | -4,80% |
Preço da ação | R$ 17,64 |
6. Qualicorp (QUAL3) 6 /21(BrianAJackson/Thinkstock)
Setor | Saúde |
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Desempenho da ação em fevereiro | -4,52% |
Preço da ação | R$ 12,88 |
7. Banco do Brasil (BBAS3) 7 /21(Divulgação/Banco do Brasil)
Setor | Financeiro |
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Desempenho da ação em fevereiro | -2,24% |
Preço da ação | R$ 13,54 |
8. Gerdau (GGBR4) 8 /21(Divulgacao)
Setor | Siderúrgico |
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Desempenho da ação em fevereiro | -1,94% |
Preço da ação | R$ 3,53 |
9. CCR (CCRO3) 9 /21(Valéria Gonçalves/EXAME.com)
Setor | Concessões |
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Desempenho da ação em fevereiro | -1,17% |
Preço da ação | R$ 12,63 |
10. Cetip (CTIP3) 10 /21(Reprodução)
Setor | Financeiro |
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Desempenho da ação em fevereiro | -0,89% |
Preço da ação | R$ 37,90 |
11. Cemig (CMIG4) 11 /21(Divulgação)
Setor | Energia |
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Desempenho da ação em fevereiro | -0,68% |
Preço da ação | R$ 5,87 |
12. CSN (CSNA3) 12 /21(Douglas Engle/Bloomberg News)
Setor | Siderúrgico |
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Desempenho da ação em fevereiro | 46,48% |
Preço da ação | R$ 5,20 |
13. Rumo Logística (RUMO3) 13 /21(Divulgação / EXAME)
Setor | Logística |
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Desempenho da ação em fevereiro | 39,15% |
Preço da ação | R$ 2,63 |
14. Vale (VALE3) 14 /21(Pilar Olivares / Reuters)
Setor | Mineração |
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Desempenho da ação em fevereiro | 21,50% |
Preço da ação | R$ 11,81 |
15. Bradespar (BRAP4) 15 /21(Divulgação/ Vale)
Setor | Holding |
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Desempenho da ação em fevereiro | 21,39% |
Preço da ação | R$ 4,03 |
16. Natura (NATU3) 16 /21(Divulgação)
Setor | Consumo |
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Desempenho da ação em fevereiro | 19,87% |
Preço da ação | R$ 26,58 |
17. Bradesco (BBDC3) 17 /21(Omar Paixão)
Setor | Financeiro |
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Desempenho da ação em fevereiro | 18,89% |
Preço da ação | R$ 23,27 |
18. Vale (VALE5) 18 /21(Divulgação)
Setor | Mineração |
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Desempenho da ação em fevereiro | 18,23% |
Preço da ação | R$ 8,56 |
19. Bradesco (BBDC4) 19 /21(Bloomberg News/Pedro Lobo)
Setor | Financeiro |
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Desempenho da ação em fevereiro | 17,70% |
Preço da ação | R$ 21,34 |
20. Metalúrgica Gerdau (GOAU4) 20 /21(Divulgação)
Setor | Metalúrgico |
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Desempenho da ação em fevereiro | 17,48% |
Preço da ação | R$ 1,21 |
21. Kroton (KROT3) 21 /21(Germano Lüders/EXAME)
Setor | Educacional |
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Desempenho da ação em fevereiro | 17,29% |
Preço da ação | R$ 9,97 |