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Grécia preocupa investidores europeus e Deutsche Bank recua

Banco alemão planeja cortar 200 bilhões de euros (217,5 bilhões de dólares) em ativos de banco de investimento


	Sede do Deutsche Bank na Alemanha: papel do banco recuava conforme cresciam dúvidas se os copresidentes-executivos conseguirão alcançar suas novas metas
 (Thomas Lohnes/Getty Images)

Sede do Deutsche Bank na Alemanha: papel do banco recuava conforme cresciam dúvidas se os copresidentes-executivos conseguirão alcançar suas novas metas (Thomas Lohnes/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 08h23.

Londres - Os mercados acionários europeus operavam nesta segunda-feira em meio a preocupações persistentes sobre a situação da dívida grega, com alguns investidores realizando lucros após recentes fortes ganhos.

Às 8h01 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 subia 0,37 por cento, a 1.632 pontos.

Também havia quedas específicas de algumas ações. O papel do Deutsche Bank recuava 3,9 por cento conforme cresciam as dúvidas entre investidores se os copresidentes-executivos, Anshu Jain e Juergen Fitschen, conseguirão alcançar suas novas metas.

O banco alemão planeja cortar 200 bilhões de euros (217,5 bilhões de dólares) em ativos de banco de investimento e sair de um décimo de todos os países no qual opera como parte de um programa de reestruturação projetado para impulsionar lucro e reduzir o risco.

O foco de investidores continuava sobre a Grécia.

O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schaeuble, sugeriu no sábado que Berlim está se preparando para um possível default da Grécia, traçando um paralelo com o sigilo acerca dos planos alemães de reunificação em 1989.

Parece certo que a Grécia ficará sem dinheiro nas próximas semanas. Ministros das Finanças da zona do euro alertaram a Grécia ne sexta-feira que seu governo de esquerda não receberá mais ajuda até que conclua um plano de reformas econômicas.

"Dado o impasse entre os dois lados, parece que não estamos avançando nada. Muitos países credores estão perdendo a paciência", disse o estrategista de equities do Commerzbank Peter Dixon.

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